27/08/2013

E você, está preparado para a XVI Bienal do Livro Rio?




Olá, leitores! Como vão vocês?

Acredito que todo mundo esteja sabendo sobre a XVI Bienal do Livro Rio, evento literário super comentado que acontece aqui na minha cidade natal, de dois em dois anos. Vou dar uma resumida básica pra vocês: envolve autores nacionais e internacionais, um espaço enorme repleto de leitores famintos, expositores com todas as editoras que amamos e, o melhor, muitos livros! Ficaram curiosos? Então me acompanhem!

Principal evento do mercado editorial e mais importante evento cultural do país, a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é uma iniciativa do SNEL – Sindicato Nacional dos Editores de Livros - em parceria com a Fagga Eventos e ocupa três pavilhões do Riocentro, em uma metragem de 55 mil m². O evento tem a expectativa de receber em torno de 600 mil visitantes; 170 mil estudantes. Para entreter esse público, a bienal conta com 950 expositores e uma programação cultural super inovadora e criativa, que inclui bate-papos, sessões de autógrafos e apresentações dos autores que tanto almejamos conhecer, sejam eles nacionais quanto internacionais.

Eu estou morrendo de saudades da bienal! Minha mãe tinha o hábito de me levar desde pequenininha para participar dos eventos infantis e comprar gibis da Turma da Mônica, mas com a separação dos meus pais, acabou a alegria do passeio em família e eu perdi três edições da bienal. Agora que tenho 15 anos, não é mais do meu interesse ouvir as aventuras dos contadores de história e caçar os expositores de livrinhos infantis. Andei pesquisando que tipo de atrações poderiam agradar a mim e a vocês, seguindo com ótimos resultados.

Já começamos com a presença de autores vindos da Alemanha. Neste ano, esse será o país homenageado pela bienal, trazendo uma gama de diálogos com suas contrapartes brasileiras – tendo como pauta assuntos como ilustração de livros infantis, poesia, linguagens intermídia, literatura e viagem, graphic novels e multiculturalismo. E além disso, a Alemanha terá um estande especial de 400 metros quadrados, com apresentações em multimídia e uma perspectiva bem-humorada do país para todos os visitantes que morrem de vontade de conhecer uma parte de sua cultura.

Os leitores que tiverem interesse na literatura de futebol se animarão em conferir o Placar Literário, uma novidade de 2013 que promete surpreender os visitantes em dois espaços inéditos que aproveitarão o clima da Copa das Confederações e a aproximação da Copa do Mundo para receber a curadoria do jornalista João Máximo.

Já os nossos animados adolescentes podem contar com seu espaço na Conexão Jovem, atração na qual poderão encontrar alguns autores () e conhecer o Acampamento na Bienal, que por sua vez, será apresentado por João Alegria e terá seu foco voltado para a tecnologia e a cultura de convergência − o livro que vira filme, que vira game, que vira site, que vira livro –, mostrando que a narrativa faz parte do dia-a-dia. Eu não sei vocês, mas eu já tenho presença garantida nessa atração!

Quem conhece o Ziraldo? Hm, nada veio à sua memória? Que tal se... eu mencionar que ele é o criador do Menino Maluquinho? E sim, você adivinhou, ele também terá seu espaço na bienal. Quem tiver filhos, sobrinhos, netos, ou qualquer pessoa próxima que goste das criações de Ziraldo poderá se encontrar no Planeta Ziraldo, espaço onde personagens inesquecíveis, como Menino Maluquinho e Pererê, ganharão vida por meio da cenografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara.

Blogueiros e amantes da literatura e escrita vão adorar essa parte da bienal: o Café Literário, atração na qual haverão debates sobre livros, estilos e ideias dos quais farão parte os mais celebrados autores − prosadores, poetas, ensaístas − nacionais e estrangeiros, tudo isso sob curadoria do escritor e crítico Italo Moriconi.

Também não poderia faltar o Mulheres & Ponto, espaço onde a jornalista Bianca Ramoneda debaterá com o público sobre os mais diversos aspectos do universo feminino que chamaram a atenção de homens e mulheres nas duas últimas edições.

E para fechar com chave de ouro, é claro que também teremos a presença de mais de 100 autores convidados, para que vocês possam autografar seus livros e se aproximarem daquele ídolo tão sonhado. Três dos nomes já confirmados para o Encontro de Autores são: Emily Giffin, um dos maiores expoentes da chamada chic lit, que lançou este ano Presentes da Vida (Novo Conceito); Allan Percy, do sucesso de Nietzsche para estressados (Sextante); e James C. Hunter, do fenômeno O monge e o executivo (Sextante).

Legal, né? Eu não sei vocês, mas eu estou esperando por esse evento desde o ano passado, quando não pude comparecer à bienal de São Paulo. Espero que possamos nos encontrar por lá, uma vez que minha presença está confirmada nos dias 31 de agosto e 1 de setembro.


22/08/2013

[Resenha] Simplesmente Ana



Autor: Marina Carvalho

Editora: Novas Páginas

Páginas: 304

Preço: 15,90 na Lojas Americanas

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2013











Sinopse: Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.


Desde que vislumbrei a capa confeccionada por Marina Avila e li essa sinopse tentadora, Simplesmente Ana se tornou um dos meus livros desejados. Eu mal podia esperar para tê-lo em mãos e começar a leitura. E quando digo que mal posso esperar, quero dizer que quase não resisti e o comprei na livraria, mesmo sabendo que ia recebê-lo da editora um tempo após o lançamento. Com as expectativas lá em cima e depois de ler muitas resenhas positivas a respeito do livro, finalmente o desempacotei da caixa e comecei sua leitura, com o coração na mão.

A diagramação da editora está realmente muito bem feita. Eu simplesmente me vi apaixonada pelo trabalho que eles fizeram nas páginas do livro, ficou tudo muito singelo e fofo, combinando com o clima da história. A capa ficou maravilhosa, como esperado da Marina, que é minha designer preferida. A revisão deixou passar algumas falhas no texto, mas nada muito relevante. Em suma, o trabalho da Editora Novo Conceito ficou impecável.

Ana Carina é uma jovem mineira que no alto de seus 20 anos, só pensa em conseguir terminar o curso de direito e sair do seu chove-não-molha com Artur, seu interesse romântico. Isto é, até ela receber uma mensagem no facebook em inglês de um cara totalmente estranho que afirma ser seu pai. E as surpresas não param por aí: após descobrir que que sua mãe mentiu sobre assunto durante toda a sua vida, ela se vê intimada a passar seis meses em um país europeu não muito conhecido, denominado Krósvia, onde seu pai assume o posto de rei e uma vida totalmente nova a espera. Que tipo de desafios Ana terá de enfrentar durante essa jornada como princesa?

Confesso que no início, o livro não me prendeu a atenção. Acho que foi questão de momento, mas o fato é que deixei o meu exemplar marcado na página 50 por uma ou duas semanas, antes de retomar a leitura novamente. Apesar da narrativa de Marina Carvalho fluir muito bem, demorei um pouco para me envolver com a personagem e entrar no clima da história, mas logo engatei no ritmo krosviano e passei a ficar cada vez mais ansiosa a cada página virada. Fui guiada com uma escrita recheada de personalidade brasileira e gírias gostosas de serem lidas. Marina inseriu toda a vivacidade brazuca nas falas de Ana, o que me fez rir bastante durante alguns diálogos e apreciar o livro com mais facilidade.

Porém, embora a personagem que a autora criou seja daquelas que você pode encontrar ali na esquina, a realeza inserida no livro não é tão convincente assim. Eu senti falta da preparação de Ana para assumir o posto de princesa. Então ela simplesmente aterrissa em solo krosviano, cumprimenta seu pai, se familiariza com os criados e com o ambiente e tudo beleza? E as aulas de etiqueta? E o hino nacional da Krósvia, não existe? E a preparação para discursar e se relacionar com figuras importantes para o país? Dei muito pela falta de um aprofundamento melhor nessa parte da história.

O romance ficou bem desenvolvido, apesar de eu ter achado que algumas coisas aconteceram rápido demais. No que diz respeito à mensagem colocada pela autora, consegui captar bem suas intenções e gostei do que vi, apesar de serem raras as passagens marcantes. Porém, mesmo raras, essas passagens fizeram com que eu criasse laços mais profundos com a protagonista - ainda que de vez em quando ela me irritasse um pouquinho, com suas atitudes infantis, me levando a apreciar mais a leitura.

Simplesmente Ana me saiu como um ótimo passatempo, que sugere um gancho para uma continuação. Estou muito ansiosa para conferir a segunda parte do romance, que já está sendo escrita pela autora. Acredito que amantes de um bom romance vão se jogar de vez nessa leitura. Recomendo muito a leitura, já deixando claro que esse livro faz parte do nosso tesouro nacional.


19/08/2013

[Resenha] The Statistical Probability of Love at First Sight



Autor: Jennifer E. Smith

Editora: Poppy Books

Páginas: 236

Preço: 30,40 na Livraria Cultura

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2012











Sinopse: Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.


Eu vou me surpreender muito se alguém disser nos comentários que nunca havia ouvido falar desse livro, nem que tenha sido na versão traduzida para o português, que se chama A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista. Se você não conhecia esse livro até agora, saiba que eu babei muito por ele antes de finalmente ter a oportunidade de pegá-lo para ler e tirar minhas próprias conclusões. Foi amor à primeira vista, sabe? Antes mesmo de ter tido a notícia de que ele seria publicado aqui, eu já estava correndo atrás da minha versão. Só me aquietei quando na Livraria Cultura de Fortaleza, garanti meu paperback por míseros 20 reais.

Essa edição é muito linda! Além da capa americana que eu amo de paixão, a folha de rosto é vermelha e dá um contraste muito legal quando o livro está fechado, além de ter uma textura que eu apreciei bastante. A revisão não me incomodou em nenhum momento e eu adorei poder ler o livro em seu texto íntegro! Andei olhando uns quotes por aí da versão traduzida e gente, vale muito mais a pena conferir a original. Não sei porque preferi comprar o livro em inglês, já que na livraria o livro publicado no Brasil também estava em estoque, mas não me arrependo em nada. A diagramação interna dele também é super fofa. Apesar de ter relutado em comprar paperbacks no início, tenho de admitir que eles ganharam um espacinho no meu coração.

Hadley está prestes a embarcar em um vôo que irá com certeza, trazer o provavelmente mais frustrante momento de sua vida. Ela precisa ir a Londres, pois estará participando como dama de honra do segundo casamento de seu pai, cuja noiva ela nem conhece. Tendo enfrentado alguns probleminhas antes de chegar ao aeroporto, Hadley acaba perdendo o vôo por - imaginem! - apenas quatro minutos. Ela está convencida de que a sorte não está a seu favor quando conhece Oliver, um inglês charmoso e carismático que coincidentemente a acompanha durante a viagem. E é com ele que nossa jovem americana de dezessete anos aprende várias lições.

Preciso dizer que curti muito o que Jennifer E. Smith criou nesse livro? A obra narra 24 horas significativas na vida de Hadley e ao contrário do que você possa estar imaginando, não contém o chamado instalove, ou amor instantâneo. Achei muito legal o modo com que Jennifer expôs os problemas pessoais da protagonista sob a narrativa em terceira pessoa sem parecer algo forçado e ao mesmo tempo, nos apresentou à sua personagem. A escrita da autora é super leve e flui demasiadamente bem. Só não li esse livro em algumas horas porque fiz dele uma leitura pessoal, então quis me deliciar ao pouquinho com a identificação que estava sentindo com relação a Hadley.

Que roleplay divino! Apesar de ter cenas dignas de um filme, The Statistical Probability of Love at First Sight possui diálogos muito bacanas, que me fizeram questionar a mim mesma se algum dia eu conseguiria escrever desse jeito. Hadley pode ter algumas atitudes egoístas em alguns momentos e Oliver também, mas do mesmo jeito, o casal me cativou. Durante a leitura, é possível notar um amadurecimento da protagonista, o que me deixou muito feliz. Ambos os personagens tiveram uma construção agradável, sem furos ou características controversas.

Outra característica desse livro que eu gostei muito foi o fato de as relações familiares dos personagens terem um destaque a mais. É bem difícil você ter tantos detalhes sobre a vida familiar dos personagens de livros YA, quanto mais eles terem pai e mãe. Essa mudança me foi confortável, ainda mais quando vi que Jennifer soube estruturar bem a separação dos pais de Hadley, o que em parte, me emocionou muito, pois eu também tenho pais separados e sei como é difícil presenciar esse tipo de coisa.

Emocionante, engraçado e comovente, The Statistical Probability of Love at First Sight é uma leitura que eu recomendo de verdade, pois além de ter virado um dos meus romances preferidos, me fez refletir bastante e acreditar cada vez mais no quanto a magia de um livro pode afetar o seu leitor. Acredito que todos os públicos irão se apaixonar por esse livro!


18/08/2013

Evento do Projeto Beletristas: Literatura ao Pé da Letra



Foto por: Fernanda Brandalise.

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Hoje estou aqui para postar mais uma cobertura, dessa vez do evento literário que aconteceu ontem, dia 17 de agosto de 2013, sábado à tarde. O evento foi realizado pelo Projeto Beletristas e mediado pela autora e blogueira Camille Thomaz.

Bora conferir o que rolou?

Eu fui ao evento com a Camille, então cheguei bem cedo. Lá encontramos as outras organizadoras do projeto e ficamos esperando ter permissão para entrar na Casa de Leitura, local que sediou o evento, para arrumar as coisas antes que as autoras chegassem para a confraternização.

O ambiente da confraternização era bem agradável, com paredes claras e uma decoração linda que foi pano de fundo de várias fotos, as quais vocês podem notar. Confesso que doeu no coração ver as páginas arrancadas, rasgadas e amassadas que faziam parte do cenário, mas eu sobrevivi.

Depois da confraternização, onde tive a oportunidade de conversar com as autoras e algumas blogueiras presentes no evento, fomos direcionadas ao auditório, onde a apresentação seria feita e o debate sobre literatura seria iniciado.

Como autoras convidadas para o debate, tivemos a presença de Graciela Mayrink (Até Eu Te Encontrar), Luciane Rangel (Guardians e Tenshi) e Tammy Luciano (Fernanda Voghel na Passarela da Vida, Sou Toda Errada, Garota Replay e Claro que Te Amo!).

O auditório onde o debate teve início tinha uma estrutura muito boa. Na entrada, ganhamos kits de marcadores e pudemos escolher alguns que estavam à mostra. Imaginem o quanto eu gostei! Haha. Logo em seguida, a platéia se acomodou em cadeiras em frente a um palco de proporção mediana, onde quatro cadeiras estavam situadas, uma para cada autora e claro, para nossa mediadora.

Autoras a postos, mediadora pronta, meu lugar na primeira fileira garantido, a discussão começou. Camille fez algumas perguntas sobre como foi o desenvolvimento de nossas convidadas como leitoras e eu posso dizer a vocês, me emocionei com as respostas delas. Abaixo, vocês podem conferir alguns quotes que eu separei durante o bate-papo:






Graciela Mayrink:

"Larguei toda a minha formação (de agronomia) para me dedicar à literatura."

"Quanto mais você lê, melhor você escreve."

"A literatura é a minha fábrica de ideias. O que eu sou, eu devo à literatura."






Luciane Rangel:

"Como escritora, eu tento devolver à literatura o que ela deu a mim."

"Às vezes eu brinco quando as pessoas me perguntam qual é o meu livro preferido. Sempre respondo: o próximo."

"Acho que a literatura é a minha vida, eu não consigo nem dividir o que é a literatura e o que sou eu."



Tammy Luciano:

"Pelos livros a gente tem como viver uma outra vida sincera, sem precisar ser falsa."

"Acho que a literatura me deu isso... De acreditar que os sonhos acontecem, que tudo é possível."

"Eu realmente me tornei uma pessoa feliz com a literatura."

"A literatura tem o poder de educar, de fortalecer."



Foi realmente muito bom ver o quanto nossas autoras nacionais se envolvem com a literatura! Saber que por trás das páginas escritas há toda uma paixão pelo que fazem, sentimento este que vai além da exposição pública.

Quando o bate-papo literário terminou, seguimos de volta à sala da confraternização para tirar fotos e conversar. No meio disso tudo, acabei encontrando os autores Edson Gomes (Psíquico), Gabriela Rodriguez (Flor de Laranjeira) e Sidney Santborg (Escola de um Destino), que foram prestigiar nossas escritoras na platéia. Também tive a oportunidade de conversar com as blogueiras Aline Olinto (Era uma Vez o Livro...), Lena Fernandes (Lena Lucky), Beatriz Ramos (Letras e Folhas), Giulia Ladislau (Prazer, me chamo Livro! e Fernanda Brandalise (Diários de uma Fangirl), além de autografar meu livro com a Tammy Luciano e conversar bastante com a Luciane Rangel, Ana Claudia Coelho e Graciela Mayrink.



Em suma, gostei muito de ter comparecido ao evento e vou estar sempre atenta para poder comparecer aos próximos bate-papos liderados pelo projeto, pois essa foi uma experiência muito divertida.
 
Então é isso, pessoal! Espero que vocês tenham curtido a cobertura. Até a próxima!


13/08/2013

[Resenha] O Resgate do Tigre



Autor: Colleen Houck

Editora: Arqueiro

Páginas: 432

Preço: 19,46 na Lojas Americanas

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2012











Sinopse: Kelsey Hayes nunca imaginou que seus 18 anos lhe reservassem experiências tão loucas. Além de lutar contra macacos d'água imortais e se embrenhar pelas selvas indianas, ela se apaixonou por Ren, um príncipe indiano amaldiçoado que já viveu 300 anos. Agora que ameaças terríveis obrigam Kelsey a encarar uma nova busca – dessa vez com Kishan, o irmão bad boy de Ren –, a dupla improvável começa a questionar seu destino. A vida de Ren está por um fio, assim como a verdade no coração de Kelsey. Em O Resgate do Tigre, a aguardada sequência de A Maldição do Tigre, os três personagens dão mais um passo para quebrar a antiga profecia que os une. Com o dobro de ação, aventura e romance, este livro oferece a seus leitores uma experiência arrebatadora da primeira à última página.


Estava um tanto quanto receosa quando O Resgate do Tigre chegou em minha casa. Quem leu a minha resenha de A Maldição do Tigre já deve saber mais ou menos o porquê disso. Demorei um tanto para finalmente realizar a leitura desse livro por conta da relutância, mas logo cedi e finalmente o selecionei em minha lista de leitura, visto que já estava ansiosa para saber o que aconteceria com os personagens durante o desenvolvimento da trama. Gostei bastante da diagramação do livro, mas uma coisa que me desapontou no trabalho da editora foi a baixa resistência do adesivo da capa. Depois de poucas horas de leitura, percebi que a parte de baixo da capa tinha um pequeno defeito: o adesivo estava descolando - e olha que sou uma leitura muito cuidadosa! Também fiquei um pouco chateada com alguns erros de revisão, mas tudo bem, resolvi relevar.

Nesse segundo livro, Kelsey está de volta ao Oregon com um vazio em seu peito. Tentando recomeçar sua vida, acompanhamos enquanto ela vai para faculdade, se concentra nos estudos e - surpresa! - começa a sair com outros caras. Porém, essa vida aparentemente normal acaba tão cedo quanto começou quando a jovem volta para a Índia a fim de continuar a busca pelos presentes da deusa Durga, porém agora, com um objetivo a mais e sob circunstâncias especiais que você só vai descobrir lendo.

Todos vocês já devem saber que eu não sou fã do plot romântico dessa série. E venho bater nessa tecla mais uma vez. Sinceramente? Acho que as primeiras cem páginas desse livro foram totalmente desnecessárias. Não vi motivo para a autora falar dos encontros que Kelsey teve com tanta ênfase, já que não tinham nada a ver com a proposta inicial da série. Isso contribuiu muito para que o livro ficasse maçante e também para que eu duvidasse um tantinho da sinopse na contracapa, já que página vem, página vai, não acontecia nada de realmente interessante com a nossa protagonista que afinal, ainda não evoluiu. Kelsey continua mimizenta e chata, com a única diferença de que eu cheguei a me identificar com ela dessa vez por não estar numa fase das boas enquanto lia o livro.

Dado esse ponto, acredito que vocês já devem saber que eu não tive uma opinião tão diferente quanto a do primeiro livro: plot romântico desnecessário e plot fantástico maravilhoso. Cheguei a intercalar a leitura por não conseguir ler mais de 20 páginas por dia, sério. Só depois que avancei um pouco mais e cheguei às maravilhas da fantasia é que devorei o livro de vez. Não me entendam mal: a série do tigre é muito boa, eu só não curto muito o romance criado nela.

Uma coisa super positiva nesse livro são os quotes maravilhosos que ele possui. Gastei mais da metade dos meus 20 post-its amarelinhos marcando passagens com as quais eu me identifiquei ou apenas achei memoráveis. Se tem um livro que carrega muitas mensagens positivas e frases legais de serem lidas, é O Resgate do Tigre. Ponto para tia Houck!

Outra coisa que eu curti muito foi o gancho que a autora deixou para os próximos livros. Céus, eu mal posso esperar para ter A Viagem do Tigre em minhas mãos! O que foi aquele final? Depois de tanto drama, tantos suspiros e esforços... Aquilo? Me deu vontade de atirar o livro pela janela, mas optei por ser uma boa leitora e apenas guardá-lo na estante, com uma pontada de rancor. Aos amantes da saga do tigre, preparem-se!

Bom, gente, apesar de empacar um pouco na leitura quando o rumo da história se vira para os sentimentos dos personagens, eu ainda aprecio muito o trabalho de Colleen Houck com sua escrita fantástica, então é claro que continuarei acompanhando a saga! Acredito que os jovens leitores e amantes da fantasia vão gostar muito da mitologia criada nessa série e é recomendando os dois primeiros livros que finalizo essa resenha.


12/08/2013

Lançamentos da Editora Novo Conceito #7


Oi, gente! Como vocês estão?

Mais uma vez, estou aqui para - tcham, tcham, tcham, tcham! - apresentar a vocês os lançamentos da Editora Novo Conceito, dessa vez de agosto de 2013. Bora conferir as belezinhas que nos aguardam esse mês?


Piera tem certeza: está cometendo a maior loucura da sua vida ao assistir, escondida, ao casamento de seu ex-noivo. Depois de seis anos de relacionamento, entrar de penetra na comemoração foi tudo que André deixou para ela. E olhar a cena não a faz feliz, mas encerra uma fase de sua vida. Hora de recomeçar. Mas como recomeçar se seu coração está cheio de dor? Envolver-se com a história de Piera é como descobrir que sempre há um lado muito bom a ser revelado… Mesmo que tudo pareça tão difícil.



Entenda o comportamento do consumidor e aprenda a comprar com consciência! Este é um livro divertido. O tipo de livro que a gente tem que ler nem que seja só para continuar uma conversa quando aqueles terríveis momentos de silêncio se instalam entre os interlocutores. Mas, além disso, este é um livro sério, muito sério. (Antes de começar a lê-lo, vale a pena dar uma olhada nas referências bibliográficas). A proposta sensacional de Pedro de Camargo é demonstrar, da forma mais simples possível, como nosso comportamento de consumo está diretamente ligado aos neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer. Parece complicado, mas sob a escrita de Camargo você vai compreender perfeitamente alguns de seus comportamentos pouco ortodoxos, embora comuns, como assaltar a geladeira em noites mais frias, ou comprar aquele monte de bobagens que nunca, em toda a sua vida, pretendeu usar… E, como cortesia, com as dicas no fim de cada capítulo é possível aprender a combater seus próprios neurotransmissores endoidecidos — e consumistas — e conquistar o orçamento saudável com que sempre sonhou.



A ambiciosa policial Heather Kennedy está em seu trabalho mais difícil: seus métodos de investigação são criticados e ela está sendo assediada por colegas rancorosos porque não lhes dá atenção. Até que lhe é atribuída o que parece ser uma investigação de rotina, sobre a morte acidental de um professor da Faculdade Prince Regent, mas a autópsia deste caso volta com algumas descobertas incomuns: o inquérito vincula a morte deste professor às de outros historiadores que trabalharam juntos em um obscuro projeto sobre um manuscrito do início da Era Cristã. Em seu escritório, Kennedy segue com sua investigação e logo se preocupa com o rumo para onde está sendo levada. Mas ela não está sozinha em sua apreensão. O ex-mercenário Leo Tillman — seu futuro parceiro — também tem angustiantes informações sobre estes crimes. E sobre a misteriosa organização mundial a que os crimes se relacionam… Escondido entre os pergaminhos do Mar Morto, um códice mortal pretende desvendar os segredos que envolvem a morte de Jesus Cristo. Entre um terrível acidente de avião no deserto americano, um brutal assassinato na Universidade de Londres e uma cidade-fantasma no México, Manuscritos do Mar Morto é o mais emocionante thriller desde O código Da Vinci.



Primeiro vem o amor, depois vem o casamento e depois… os filhos. Não é assim? Não para Claudia Parr. A bem-sucedida editora de Nova York não pretende ser mãe, e até desistiu de encontrar alguém que aceite esta sua escolha, mas, então, ela conhece Ben. O amor dos dois parece ideal. Ben é o marido perfeito: amoroso, companheiro e — assim como Claudia — também não quer crianças. No entanto, o inesperado acontece: um dos dois muda de ideia a respeito dos filhos. E, agora, o que será do casamento dos sonhos? Uma Prova de Vmor é um livro divertido e honesto sobre o que acontece ao casal perfeito quando, de repente, os compromissos assumidos já não servem mais. Contudo, é também uma história sobre como as coisas mudam, sobre o que é mais importante, sobre decisões e, especialmente, sobre até onde se pode ir por amor.



O mundo de Sherry — de uma hora para outra — mudou completamente. Por causa de um vírus muito contagioso, as pessoas que ela costumava conhecer, e quase todas as pessoas de sua cidade, Los Angeles, na Califórnia, se transformaram em mutantes assustadores. Esses mutantes têm uma força excessiva, são ágeis, o corpo é coberto de pelos, eles lacrimejam um líquido imundo e… comem gente! Portanto, não há muito o que fazer — talvez tentar fugir — quando se encontra algum deles. A não ser que você tenha ao seu lado a força e a determinação de um jovem como Joshua. Joshua perdeu uma irmã para os mutantes e sua raiva é tão grande que ele seria capaz de vingar todos aqueles que perderam alguém para as criaturas. No entanto, para que esta revanche aconteça, é preciso prudência. Afinal, até que ponto a disseminação deste vírus foi uma coisa realmente natural? Que poderosos interesses estão por trás desta devastação? E será que Joshua e Sherry conseguirão ter a cautela necessária para lutar contra as criaturas justo agora que seus corações estão agitados pelo começo de uma paixão?



Alguma vez você já quis realmente se vingar de alguém que a ofendeu? Talvez uma ex-amiga que a apunhalou pelas costas, ou um namorado traidor, ou um estúpido da escola que a humilhou desde que você era pequena… Alguma vez você já sonhou em envergonhá-lo na frente de todos? E, então, alguma vez você se uniu com outras duas pessoas para criar um elaborado esquema de destruição e revanche? A maior parte de nós não pode dizer que sim a todas essas perguntas (felizmente). Mas, certamente, todos nós somos capazes de nos identificar com muitos dos sentimentos de Kat, Lillia e Mary em Olho por Olho… No entanto, de um exercício de malícia, de uma simples brincadeira adolescente, o jogo do “aqui se faz, aqui se paga” poderá assumir proporções trágicas, em que até mesmo as leis da natureza vão se dispor, misteriosamente, a acalmar os corações ofendidos. Deixe-se levar por uma genuína história sobre o certo e o errado, o justo e o injustificável e procure entender — se possível — os verdadeiros motivos que transformaram estas três meninas. Dramático, honesto e fascinante, este é um livro que ultrapassa todas as expectativas!



Zach, o mais arredio dos Sullivan, é mecânico e corredor de pistas de alta velocidade. Suas únicas preocupações são: como gastar seu dinheiro e com que mulher passar a próxima noite… Até que ele recebe a difícil tarefa de cuidar do filhote de yorkshire de seu irmão por duas semanas — um total contratempo para um homem como ele. Mas Zach não tem como negar este favor a Gabe e, muito a contragosto, acaba aceitando cuidar de Ternurinha, a cachorrinha que, para piorar, é um terror e certamente precisa de treinamento. Heather Linsey não acreditava que teria de treinar o fi lhote do arrogante Zach Sullivan. De todos os homens que já conhecera, Zach era o mais atrevido. Palavras como arrogante, esnobe, pretensioso cabiam especialmente bem no mecânico da família Sullivan. Além disso, a beleza e o charme de Zach eram desconcertantes e a atração entre eles, inevitável… Heather estava francamente disposta a negar esse trabalho, mas teve que pensar duas vezes antes de recusar, pois fora indicada por uma grande amiga. De qualquer forma, ela sabia que podia controlar as investidas de Zach Sullivan, caso ele se mostrasse desrespeitoso. O que ela não sabia é que sua rejeição ia despertar os mais profundos e obstinados desejos no mecânico…



Lani e Erin são melhores amigas, embora não tenham muito a ver uma com a outra. Lani é uma taurina tranquila e Erin é a impetuosa leonina. Uma adora Astrologia (e outras artes adivinhatórias também) e ficar em casa; a outra gosta de pessoas e baladas. Suas preferências — incluindo pizzas e meninos — são bastante diferentes, ou eram, até que Erin começou a namorar Jason… Assim que Lani conheceu o namorado de Erin, sentiu uma enorme conexão com ele. Uma sensação de que já se conheciam a vida toda. E, apesar de acreditar que ele sentia o mesmo, ela sempre soube que Jason estava fora de cogitação, afinal, ele era quem ele era! Ela decidiu ignorar seus sentimentos. Não importava o quanto quisesse ficar perto de Jason, nada a demoveria da ideia de se manter distante dele. Então, Erin viajou durante todo o verão…


10/08/2013

E a Maratona Literária, como foi?




Oi, gente!

Eu já perdi a conta de quantas vezes eu já pedi desculpas, mas enfim... Quando cheguei de Fortaleza, tive a "maravilhosa" surpresa de que meu notebook tinha quebrado durante a viagem. Ele ficou uma semana na oficina e durante esse tempo, não pude responder a comentários, recadinhos do Skoob e muito menos fazer posts. Mas isso a gente ajeita, certo? Embora 2013 esteja sendo um ano bem difícil para mim, ainda dá tempo de jogar tudo pra frente.

Eu li mais do que o normal durante a Maratona Literária, mas confesso que esperava bem mais de mim. Vamos ao relatório?


Dia 1: Acordei com vontade de ler bastante e completar a primeira leitura da maratona. Ainda estava em Fortaleza, mas felizmente, nada me impediu de me fechar no quarto e ler 215 páginas de Halo, fechando a meta de ler mais de 200 páginas por dia e terminando o primeiro livro da maratona.

Dia 2: A maratona começou a ficar puxada. Na terça, precisei arrumar minhas malas e me preparar para finalmente voltar ao Rio de Janeiro. Eu estava morrendo de saudades da cidade maravilhosa e não aguentava mais ficar longe da minha cidade natal. Não tive muito tempo para ler antes de embarcar, mas aproveitei as 3 horas que fiquei esperando o próximo avião na escala em Natal para ler 130 páginas de O Resgate do Tigre. Infelizmente, não consegui fechar a meta de mais de 200 páginas por dia porque estava muito cansada, mas o importante foi que eu avancei bastante e me diverti.

Dia 3: De volta à cidade maravilhosa e após perder e reencontrar minha mala de mão - com cerca de cinco ou seis livros dentro, o que me levou às lágrimas - dormi praticamente o dia inteiro, visto que só tinha conseguido tirar duas horas de sono no avião. Quando tentei ligar meu notebook... Surpresa! A tela estava com uma rachadura interna, portanto, meu aparelho teria que ser levado à oficina. Ou seja, só me restava ler - grande sacrifício! Finalizei o dia com mais 50 páginas sofridas de O Resgate do Tigre. Sim, o livro tinha começado a ficar maçante como eu temia.

Dia 4: Acordei com um pacote à minha espera... O exemplar de A Culpa É das Estrelas que eu ganhei em um sorteio tinha chegado. Tentada a conferir, depois de ler mais 53 páginas de O Resgate do Tigre, li as primeiras 43 páginas de A Culpa É das Estrelas, consequentemente burlando minha querida meta para a maratona só porque eu sou muito ousada.

Dia 5: Mais uma surpresa boa! A prova do quarto livro do Maurício Gomyde, Dias Melhores pra Sempre, chegou lá pelas 11h30 da manhã. Depois de surtar muito e postar uma foto no instagram, é claro que passei o meu autor preferido na frente de todos os outros livros. E obviamente, não me arrependi. Consegui driblar a ressaca literária que começava e atingir a marca de 211 páginas lidas, completando o segundo e último livro que li para a maratona. Yay!

Dia 6: Mal cheguei de viagem e já tinha obrigações a cumprir. Sendo mais específica: logo às 10h da manhã, tive de ir ensaiar algumas coreografias de ballet e jazz para um festival que está próximo e oito horas depois, estava saindo da baixada fluminense para voltar para casa. Como o ônibus não facilitou para mim e meu pai, chegamos em casa às 21h e eu estava tão cansada que não consegui ler uma página sequer. Saldo nulo, é claro.

Dia 7: Resoluta a terminar de ler ao menos O Resgate do Tigre, me tranquei no quarto mais uma vez e fui ler o restante das páginas que me esperavam para completar a leitura. Quem disse que eu consegui? Quando eu tinha chegado na página 378 do livro, meu pai me obrigou a guardar o livro e dormir, pois no dia seguinte tinha escola. Fui dormir com um total de 155 páginas lidas durante o dia.

No final, o saldo da maratona ficou assim:

Livros lidos:




Páginas lidas: 846
Livros que não foram lidos: Sangue na Neve e Aconteceu em Paris.
Livros com leitura finalizada durante a maratona: 2 (Halo e Dias Melhores pra Sempre).

Eu curti muito participar da maratona e já fiquei sabendo que vai acontecer uma segunda edição em janeiro de 2014, da qual eu também vou participar. Gostei bastante de poder aumentar o meu ritmo de leitura e constatar que a minha fisioterapia está dando super certo.

Também resolvi me esforçar para ler as 200 páginas por dia normalmente, já que quando tive tempo durante a maratona, consegui ler na boa. Botei esse método pra funcionar durante essa semana pós-maratona e vou contar para vocês: acho que agosto vai ser um mês super produtivo.

Até a próxima!