Autor: Chevy Stevens
Editora: Arqueiro
Páginas: 256
Preço: 26,31 na Siciliano
Leitura: Rápida - Média - Demorada
Ano: 2011
Sinopse: Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.
Recebi Identidade Roubada para resenhar através da parceria que o blog tem com a Editora Arqueiro. Reservo um interesse bem grande por essa temática de sequestro, já que gosto de saber como o personagem em questão lidou com a situação enquanto cativo e também após o cativeiro, durante sua recuperação. Deixei o livro de lado por um tempo, aguardando o momento certo para pegá-lo e começar a ler. Quando este chegou, fiquei contente em saber que alcancei as expectativas que mantinha em relação a ele.
A diagramação externa do livro é bastante impactante. Gostei da capa, que possui uma parte do título em relevo. Já a diagramação interna é mais simples, por isso não irei falar tanto dela por aqui. Retirei meia estrela da obra por conta da revisão. Encontrei alguns errinhos de digitação, o que me incomodou um pouco. A tradução ficou boa.
Neste thriller psicológico, Chevy Stevens conta a história de Annie O'Sullivan, uma corretora de imóveis. Em um dia qualquer, a moça está realizando um plantão imobiliário em um dos imóveis à venda e quando está para ir embora, um cliente aparece. Decidida a vender o imóvel, ela o leva até o interior do último, apresentando detalhes a respeito da edificação. Qual não é a sua surpresa, quando ele lhe ataca e a sequestra. Sob o efeito de uma droga, Annie é levada para um lugar desconhecido, que ela só reconhece como um chalé no topo de uma montanha.
O livro é narrado sob o ponto de vista de Annie, sendo dividido em 26 capítulos, cada um correspondendo à uma seção de terapia que ela realiza. Aqui, seus relatos são intercalados entre memórias dos 365 dias que ela passou em cativeiro e sua recuperação. A narrativa da autora é bastante intensa e descritiva, mas não cansa o leitor. Marquei o tipo de leitura como "média", pois é preciso ler aos poucos para poder captar os sentimentos da personagem e seu desespero, ao menos eu achei necessário dar uma atenção a mais a esse livro, uma vez que o assunto que ele aborda é mais sério.
Annie me conquistou logo na primeira página do livro. Ela é uma personagem irônica e bastante amarga, o que me chamou bastante atenção. A tensão que ela nos passa ao descrever os momentos que viveu ao lado do sequestrador - a quem ela chama de Maníaco - é palpável, tornando a leitura intensa e ao mesmo tempo, tocante. Não tem como não sentir a agonia de sua dor, não tem como não querer ajudá-la durante toda a leitura. O Maníaco roubou sua rotina, junto com seu "eu". Mas, ao mesmo tempo que transforma a protagonista em vítima, a autora consegue arranjar um meio de mostrar que o sequestrador também teve seus traumas, embora estes não justificassem o que ele fez com ela.
O desenrolar dos fatos ocorreu com naturalidade, achei que Stevens soube ministrar a história sem se perder. A autora se arriscou a colocar um romance no meio de tudo que não ficou confuso ou desnecessário, deu até para criar uma certa afeição para com o casal.
Também gostaria de destacar aqui que o conflito principal do livro não é apenas a recuperação da protagonista. Podem esperar por uma solução, pois esta é apresentada ao final da leitura. Fiquei estática ao descobrir o por que de ela ter sido sequestrada e posso dizer que consegui adivinhar antes de tudo ser revelado, o que não significa que a solução apresentada por Chevy Stevens seja previsível.
Recomendo esse suspense, apesar de não ter ficado entre os meus favoritos, pois foi um ótimo passatempo. Os interessados em personagens que contam a respeito de como lidaram com um determinado período em cativeiro não vão se decepcionar.
Pow, parece muito interessante embora eu não curta muito livro de suspense. Beijos, Giovana.
ResponderExcluirhttp://girlsabout.blogspot.com.br/
Oi, Gih!
ExcluirEsse livro é muito interessante mesmo, vale a pena tentar o gênero ;)
Beijos,
Natalia Leal
Oi, Nat!
ResponderExcluirPrimeiramente, peço desculpas por estar tão distante do PE. Como você sabe, tenho trabalhado nessas férias, e meu tempo para visitar os blogs que visito sempre está reduzido. Tentarei vir mais, prometo.
Sobre a resenha: mais uma vez, você arrasou na escolha dos pontos a destacar. A maioria dos livros da Arqueiro que leio parecem não ter passado por uma revisão mais séria, e isso me entristece muito, já que são ótimos títulos. Não sou o maior fã de suspense, mas posso dar uma chance pra Identidade Roubada no futuro.
Beijos,
Gabe
http://desejosdesabado.blogspot.com.br
Oi, Gabs!
ExcluirVerdade, estava sentindo sua falta por aqui... Mas não tem problema não, eu sei que você anda bastante ocupado <3
Awwwwwn, obrigada! Dê uma chance sim, eu particularmente ando me interessando mais por esses tipo de tema do que antes, tenho mais alguns livros com essa temática na wishlist.
Eu nunca tive problemas com livros da Arqueiro em relação a revisão, esse foi o único livro que eu li no qual eles deram uma descuidada =\
Beijos!
Natalia Leal