Autor: Stephanie Perkins
Editora: Dutton
Páginas: 352
Preço: 38,50 na Livraria Cultura
Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada
Ano: 2014
From the glittering streets of Manhattan to the moonlit rooftops of Paris, falling in love is easy for hopeless dreamer Isla and introspective artist Josh. But as they begin their senior year in France, Isla and Josh are quickly forced to confront the heartbreaking reality that happily-ever-afters aren't always forever.
Their romantic journey is skillfully intertwined with those of beloved couples Anna and Étienne and Lola and Cricket, whose paths are destined to collide in a sweeping finale certain to please fans old and new.
Depois de ter lido Anna e o Beijo Francês e Lola e o Garoto da Casa ao Lado, fiquei ansiosíssima ao saber do lançamento de Isla and the Happily Ever After. Posso até não ter me encantado tanto por Anna e Étienne, mas Lola e Crickett definitivamente me deixaram com um gostinho de quero mais. A vontade de ter mais do mundinho de Stephanie Perkins foi tanta que eu comprei o meu exemplar assim que pude, louca para tê-lo em mãos.
Quando ele chegou (brilhante em sua hardcover lisinha), mal pude acreditar na beleza dessas capas novas. Eu gostava muito do design dos casais e tal, mas essas fontes saltando dos livros... Ai, que glam, que divo, que phyno! Fiquei simplesmente apaixonada.
A diagramação ficou muito bem feita e a fonte, bem espaçada (para encanto dos meus olhinhos exigentes ♥), sem falar no começo de capítulo que esbanja delicadeza e romance. Se tem uma coisa que eu preciso destacar sobre a sensação de ter um hardcover bonito é a satisfação de pagar por algo satisfatório. Ah, a felicidade!
No momento em que comecei a ler o livro, não sabia direito sobre o que se tratava e que tipo de emoção ele iria me passar. Pra falar a verdade, o nome da autora me vendeu mais do que a história em si. Tinha para mim que se Isla me arrebatasse tanto quanto Lola, estava de bom tamanho e eu não ia reclamar. Acontece que quando eu fui ler a sinopse, algo brilhou aqui dentro.
Sabe aquela sensação de saber exatamente pelo que a personagem está passando? Pois é. No caso, Isla é uma jovem que estuda em uma escola meio americana, meio francesa localizada em Paris. Ela tem uma crush por Josh há três anos, um cartunista que se desafiou a escrever uma graphic novel a respeito de si mesmo.
Apaixonada e sem saber o que fazer para atrair sua atenção, ela se vê deslumbrada quando Josh começa a correspondê-la. Mas aí outros dilemas entram no caminho dos dois e o futuro clama pela grande decisão: o que acontecerá após a formatura? Que caminhos os dois vão tomar? Será que ficarão juntos? Se separarão? Poderá o amor resistir às artimanhas do destino? É o que a premissa de Isla and the Happily Ever After promete responder.
Dois jovens descobrindo o amor em meio à uma cidade que respira paixão? Parece extremamente romântico, eu sei. Mas não foi isso que me atraiu na trama. Além do cenário parisiense vs. nova iorquino que o permeia, o que me levou a ler esse livro foi justamente o fato de eu ter levado sua premissa para o lado pessoal. Eu não conseguia deixar de me ver na Isla no que diz respeito a seus questionamentos a respeito do futuro, suas dúvidas e inseguranças.
O que ser? Que caminho seguir? O que fazer quando crescer? Apesar de já ter a minha rota traçada, foram essas perguntas que mais me trouxeram para perto da protagonista. Acredito que sejam esses questionamentos que farão várias adolescentes se identificarem com Isla também, porque nessa fase (terceiro ano, vestibular, transição da escola para a universidade) essas perguntas são as que mais passam pela nossa cabeça.
Fora esses questionamentos básicos que toda adolescente enfrenta em determinado ponto da vida, me identifiquei também com o jeitinho tímido de Isla. Apesar de viver uma situação bem diferente da minha, por vezes eu me senti como se estivesse no lugar dela, independente do cenário ou estilo de nossas vidas. Achei isso muito legal, sabem? Dessa forma, todas as leitoras poderão encontrar um pedacinho de si na personagem.
Outra coisa que me encantou bastante no livro foi o romance fácil que vai se desenrolando com o passar das páginas. Mas fácil só na maneira com que os personagens se apaixonam, ok? Ambos tem seus problemas e suas preocupações para resolver e superar, situações que fizeram com que o romance se tornasse cada vez mais realista aos meus olhos. Me senti tão envolvida pelas cenas românticas que encontrei justiça na citação "Stephanie Perkins é a Jane Austen de nossa geração".
E o que falar das aparições de Lola, Cricket, Meredith, Anna e St. Clair? Por favor, alguém (não) segura o meu coração! Juro que as batidas ficaram um pouquinho mais rápidas quando me deparei com essa turma maravilhosa nas páginas do livro. Deu até vontade de reler os outros dois em inglês!
Fazendo um desabafo rápido, a verdade é que não estou pronta para me despedir dessa trilogia. Teoricamente, esse teria que ser o último livro, mas não consigo me desapegar desse universo, hahaha. Lembro que não curti muito Anna e o Beijo Francês quando li, mas pretendo dar uma nova chance só pra não me despedir.
E isso é tudo pra hoje, pessoal! Espero que vocês tenham gostado da resenha e que deem uma chance a Isla e Josh, porque eles merecem. Com certeza essa leitura encontrou seu lugar no meu hall especial de favoritos, hahaha. Recomendo para todos os públicos!