Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 502
Preço: 23,05 no Extra
Leitura: Rápida - Média - Demorada
Ano: 2012
Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Constantemente comparado com Jogos Vorazes, Divergente não demorou a se tornar uma distopia procurada por leitores famintos por ação e futuros distantes. Como aprecio o gênero, não pude ficar de fora dessa e garanti o meu exemplar assim que tive a oportunidade. Minhas expectativas estavam medianas em relação a esse livro e confesso que só não o li antes por falta de vontade mesmo.
A editora ganhou pontos comigo por conta da boa diagramação externa, gostei muito da capa ser envernizadinha e também do cuidado extra atrás da orelhinha, folha de rosto e tudo o mais. Achei alguns errinhos que deixaram passar na revisão, mas gostei bastante da tradução. O tamanho da fonte, do livro e as páginas amarelas tornaram a leitura perfeitamente agradável, ou seja, mais um ponto para a Rocco!
Em um futuro distante, a cidade de Chicago foi dividida em cinco facções, visando um objetivo: a pacificação da população. Como os políticos acreditavam que cada pecado originava um motivo para a guerra, decidiram que cada facção representaria uma virtude que seria trabalhada pelas pessoas que a elas pertencessem. Os que culpavam a ignorância, formaram a Erudição e honravam a inteligência. Aqueles que culpavam a covardia, formaram a Audácia e resolveram desenvolver a coragem. Os que acreditavam que as mentiras seriam a causa da guerra, formaram a Franqueza e se uniram em prol de trabalhar na sinceridade. Os que culpavam a maldade, formaram a Amizade e resolveram desenvolver a bondade. E por fim, os que culpavam o egoísmo, formaram a Abnegação, facção que visava as boas ações, a solidariedade para com o próximo.
E é à Abnegação que pertence Beatrice, nossa personagem principal. Ela tem dezesseis anos e está prestes a passar pelo exame de aptidão pelo qual todo jovem de sua idade tem de ser avaliado, para que de acordo com suas qualidades, possa ser ajudado na escolha de sua facção. Porém, ela está prestes a tomar a decisão que vai decidir sua vida: caso escolha se afiliar à outra facção, terá de abandonar sua família e tudo o que conhece para se aventurar em uma parte desconhecida da cidade, com regras e costumes totalmente diferentes do que está acostumada.
Porém, ao chegar no dia do teste de adaptação, seu teste é dado como inconclusivo e a examinadora a avisa que ela é uma Divergente e que não deve mencionar isso a ninguém, pois correrá perigo se o fizer. Mas e agora, o que isso significa? Por que será tão perigoso ser uma Divergente? É o que descobrimos aqui.
Eu simplesmente amei a trama e o modo com que Veronica Roth a conduziu. É certo que certas partes não me prenderam e eu passei alguns dias sem vontade de ler o livro, mas quando era fisgada, nada - exceto o sono - conseguia me fazer parar de ler. Quem me segue no twitter deve ter visto que de vez em quando eu parava para tomar fôlego antes de continuar a leitura, mas eu juro pra vocês que era preciso! Em alguns momentos, a autora coloca muitas passagens de ação que te fazem prender o fôlego e temer pelos personagens. Ou seja, só leia Divergente se você tiver um estômago dos bons.
Outra coisa que gostei bastante foi a narrativa da autora. É super gostosa de se ler e ao mesmo tempo, descritiva o bastante. O livro é narrado em primeira pessoa sob o ponto de vista da protagonista, Tris. Aqui vou confessar que achei a personagem um tanto controversa. Tinha horas que ela era tão dura e destemida que você duvidava da humanidade dela, mas em certos momentos ela deixa a confiança despencar e até rola um "mimimi" adolescente - que me fez desistir de ser fã dela - básico.
Os personagens secundários não me conquistaram tanto, mas quem ganhou meu coração mesmo foi o Quatro. Sério, gente... que mocinho! Os amigos da Tris não me ganharam muito porque eu duvidei um pouco da lealdade deles durante a história, quem ler vai entender do que estou falando. Acho que eles deixaram a competição falar mais alto do que o coração, o que não é uma surpresa, visto que estamos lidando com seres humanos. Outra coisa da qual duvidei um pouco foi o romance que a autora resolveu colocar junto da distopia. É claro que o foco não é o romance, mas acho que se ela quis colocar esse elemento na história, ele merece ser avaliado. A conexão entre os dois personagens não me convenceu muito, embora eles sejam perfeitos um pro outro, ainda acho que só lendo Insurgente vou conseguir concluir se acredito ou não nessa união.
Quanto à parte distópica/política, Roth está de parabéns! Eu gostei muito de ver o quanto os personagens transferidos tiveram dificuldade para se adaptar à sua nova facção, deixando transparecer velhos hábitos que eles tinham de ter deixado para trás assim que fizeram sua escolha, achei que isso deu um toque de realismo a mais na história em si. Eu simplesmente adorei os vilões que a autora criou e tudo o que eles elaboraram para o conflito final, que foi posto pela metade para ser resolvido apenas no segundo livro. Sério, fiquei de boca aberta, me surpreendi demais. Recomendo à todos os fãs de uma boa distopia!
Brincadeira! Hahaha
Oi Natalia! Gosto muito de distopias e saber que a autora caprichou na ação me deixou bem mais animada para ler o livro. Mais um ponto que achei super positivo foi você citar que adorou os vilões, sempre prefiro eles aos mocinhos.
ResponderExcluirBjos!!
Cida
Moonlight Books
Oi, Cida!
ExcluirTem muita, muita, muita ação bem elaborada nesse livro... Se estiver procurando por isso, vai fundo!
E os vilões que tem aqui são maravilhosos... Adorei, hehehe.
Beijos,
Natalia Leal
Divergente certamente é uma das melhores distopias atuais, adorei o enredo e claro me apaixonei pelo Quatro como todo mundo rs' <3
ResponderExcluirBeijo:*
Naty.
Oi, Naty!
ExcluirConcordo, disse tudo!
Beijos,
Natalia Leal
Eu estou bem curiosa com relação a Divergente, já li outras distopias e gostei muito. Por que será que os vilões nos encantam tanto?? rsrs
ResponderExcluirBjus
Letras & Versos
Oi, Gabby!
ExcluirLeia, vale muito a pena!
Eu sei que me encanto pelos vilões por causa da personalidade forte que a maioria deles têm. Eu simplesmente amo personagens de personalidade forte <3
Beijos,
Natalia Leal
Sou apaixonada por distopias e acho que iria adorar esse livro. Estou desejando... Ótima resenha!
ResponderExcluirBeijos,
Luana Karla - Sector 12 - http://sector-12.blogspot.com.br/
Oi, Luana!
ExcluirTambém acho que você vai adorá-lo, assim como eu!
Muito obrigada, fico feliz que você tenha gostado :D
Beijos,
Natalia Leal
Olá
ResponderExcluirAdorei sua resenha.
Sou simplesmente louca para ler este livro, gosto bastante de distopias...
Beijos
cocacolaecupcake.blogspot.com.br
Oi, Bruna!
ExcluirFico feliz que tenha gostado da resenha :) leia sim, vale muito a pena!
Beijos,
Natalia Leal
Oi, Natalia! Tudo bem? Todas as resenhas que li de Divergente foram elogiando o livro, assim como a sua. Na verdade, já estou a um bom tempo querendo ler ele, porém não pude comprar ainda. Tenho esperanças que logo, logo surgirá uma promoção no Sub, rs. Quanto a ação, acho essencial em um livro, principalmente distopias, e pelo visto Divergente tem de sobra. Sua resenha me deixou ainda mais ansiosa para ler.
ResponderExcluirBeijos, Leitura da Vez.
Oi, Raah!
ExcluirPois é, não é à toa que muita gente vem gostando de Divergente... o livro é muito bom!
Acho difícil aparecer uma mega promoção no sub, mas quem sabe, né?
Beijos,
Natalia Leal