[Resenha] The Lying Game

Autor: Sara Shepard

Editora: Harper Teen

Páginas: 309

Preço: U$ 14,91 (hardcover) no Book Depository

Leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2010

Sinopse: Eu tinha uma vida que qualquer um mataria para conseguir. Então alguém me matou. A pior parte de estar morta é que não há mais nada pelo que viver. Sem mais beijos. Sem mais segredos. Sem mais fofocas. Isso era suficiente para matar uma garota outra vez. Mas eu estou prestes a conseguir algo que ninguém conseguiu: uma repetição da minha performance, graças a Emma, a minha irmã gêmea separada de mim, que eu nunca cheguei a conhecer. Agora, Emma está desesperada para saber o que aconteceu comigo. E a única maneira de descobrir isso é entrar em minha antiga vida e juntar todos os pedaços. Mas ela pode rir das piadas com minhas melhores amigas? Convencer meu namorado de que ela é a garota por quem ele se apaixonou? Fingir ser uma filha feliz, despreocupada, quando ela abraça meus pais para dar boa noite? E ela poderá manter a farsa, mesmo depois que ela perceber que meu assassino está observando cada movimento seu? Deixe o Jogo da Mentira começar.

Confesso que já nutria curiosidade a respeito da série antes de ter seu primeiro volume em mãos. E isso só foi possível quando li seu título no post de vendas da feirinha da Maria Clara. Não perdi tempo, o reservei e o peguei antes mesmo da feirinha. Esse foi o meu primeiro livro lido em inglês, assim como meu primeiro hardcover, ou seja, imaginem minha emoção.

Primeiro conhecemos Sutton, a gêmea má. Ela acorda na banheira de Emma Paxton, sua irmã, só tendo o conhecimento de que está morta e não pode se comunicar com ninguém vivo. Ela também não se lembra do que aconteceu para levá-la a tal situação, mas ao decorrer do livro, conforme Emma vai descobrindo as coisas, sua memória vai se refrescando.

Achei a narrativa um pouco incomum, pois não estava acostumada a ter a visão de uma pessoa morta sobre os fatos, ainda mais nesse tipo de situação, na qual a personagem se vê sendo substituída por sua irmã gêmea. Sim, literalmente substituída, pois a garota foi ameçada pelo assassino da irmã, e se não continuar fingindo ser a última, corre o risco de ser a próxima vítima da pessoa, seja ela quem for.

Achei as personagens assim, normais em geral, sabem? Nada do que eu já não tenha visto. A sinopse da trama é interessantíssima, mas acho que as coisas ficaram comuns demais. É claro que não é todo dia que se é perseguido por um assassino, mas a história de alguma forma me soou comum. Será que estou me acostumando demais com esse mundo de esquisitices? É...

Enfim, a trama vai se desenrolando em um ritmo leve e o final termina sem solução. A autora como esperado vai soltando algumas pistas que deixam o leitor em dúvida sobre quem seria o assassino. O final é claro, não revela muita coisa e deixa aquele gancho para o próximo livro.

Sinceramente, eu acho que Sara poderia ter resolvido tudo no primeiro livro. Para quê enrolar mais? Lerei Never Have I Ever, segundo volume da série e assim descobrirei se valeu a pena mesmo ela ter continuado com a série, ao invés de finalizar tudo em um livro só. Recomendo para quem é fã de Shepard e da série Pretty Little Liars.