09/10/2014

8 dicas para melhorar o seu inglês!



Quando eu voltei pro curso (para quem não sabe, tenho aulas na Cultura Inglesa toda terça e quinta), muitas pessoas me perguntaram como eu consegui melhorar o meu inglês a ponto de pular dois níveis intermediários. Como eu sei que tem bastante gente aqui que não tem dinheiro pra bancar um curso - que costuma ser bastante caro, resolvi deixar as minhas dicas pessoais para o estudo e aprimoramento da língua.

1. Invista seu tempo em um curso online ou nas aulas da escola. Eu disse que não estava no curso pago, mas não descartei as aulas da escola e o curso online (gratuito). Para quem já saiu da escola faz tempo e não tem qualquer contato com o inglês, eu recomendo que se filie ao Busuu e inicie já o seu módulo de aprendizagem! Ele vai te dar uma base superficial? Sim, mas já é alguma coisa. Para o pessoal que ainda está na escola, vai parecer bobagem, mas é bom dedicar uma atenção extra às aulas de inglês, pois algumas lições importantíssimas de gramática são ensinadas ao decorrer delas. Acredite ou não, muitas delas você vai precisar usar para o resto da sua vida.

2. Esteja sempre em contato com o idioma. Hoje em dia não é muito difícil de ouvir pelo menos uma ou duas palavrinhas em inglês ao longo do dia. Tem sempre alguém que usa uma expressão em inglês para explicar alguma coisa, uma música cantada na língua que está sua playlist ou mesmo a marca de algum objeto que foi criada em inglês. O que vai te ajudar a se acostumar e adicionar uma palavrinha ou outra ao seu vocabulário pessoal vai ser isso: deixar o inglês entrar na sua vida o máximo que puder, sem restrições. Para começar, vale mudar o idioma das suas redes sociais, por exemplo. Parece algo pequeno e desnecessário, mas ajuda muito.

3. Procure traduzir e ouvir músicas em inglês. Uma coisa que me ajudou bastante quando eu não tinha noção de vocabulário e conjugação de verbo foi isso: traduzir músicas e caçar o significado das palavras. Além de conhecer muitas gírias, ouvir as músicas vai te dar uma margem muito boa da pronúncia correta das palavras, como também te ajudará a captar o som e se acostumar a ouví-las e reconhecê-las. Dentro de algum tempo, você nem vai precisar acompanhar a letra por escrito para saber do que ela se trata, vai por mim!

4. Não tenha vergonha de pedir ajuda. Se você tiver algum amigo que seja muito bom em inglês ou um professor que se esforça para motivar a turma, vale a pena pedir um bizu. No meu caso, eu costumo ajudar vários colegas de classe que possuem dúvidas e sempre vale a pena. Eu que já tenho a experiência, exercito o meu conhecimento ao passá-lo para a pessoa em questão e o interessado ainda ganha as minhas dicas pessoais de bônus. Estar perto de pessoas que já lidam com o idioma há um tempo é sempre bom para ter uma ideia de como elas chegaram até lá.



5. Sempre assista a filmes e seriados legendados. É quase o mesmo caso das músicas, só que você aprende muito mais quando assiste os programas de televisão. Por que? Muito fácil: as músicas tem curta duração, enquanto esses programas podem durar de vinte minutos a duas horas. Sem contar que ao liberar o idioma original, você terá noção de como soam vários sotaques diferentes (acredite, o inglês tem muitas variações) e saberá lidar melhor com a entonação dos diálogos - o que é muito importante na hora de se comunicar. Com o tempo, você pode tentar retirar as legendas para ter uma noção do quanto consegue entender.

6. Tenha contato com qualquer tipo de material escrito em inglês. Sempre que puder, é muito legal ler as notícias em inglês ou até mesmo, procurar sobre aquela matéria específica na wiki americana/britânica. Quanto mais imerso na língua você estiver, melhor! Vale também começar ler blogs americanos ou britânicos que falem de assuntos que você goste. Quando estiver mais seguro e se já possuir um inglês intermediário, a melhor dica é começar a ler livros na íntegra. Esse tipo de leitura vai te dar uma base enorme do vocabulário atual e de algumas regrinhas que os americanos usam na hora de escrever.

7. Faça um dicionário manual. Uma coisa que me ajuda muito hoje em dia é anotar as palavras diferentes que eu aprendo. Nos livros, os autores costumam usar um vocabulário diferente do que a gente aprende no curso para escrever - o que é super normal, já que eles tem sempre que fazer uso de vários sinônimos para a linguagem do livro não ficar repetitiva. Por causa disso, eu acabei aprendendo várias palavras novas e em decorrência disso, esquecendo o significado de algumas delas. Resolvi meu problema em dois tempos: passei a anotar em um caderno separado todos os significados das palavras que eu encontrava com mais frequência e as exercitei oralmente até que elas fizessem parte do meu vocabulário. É uma atividade simples, fácil, que não ocupa muito tempo e no final, vai te garantir ótimos resultados.

8. Seja paciente. Não é de um dia pro outro que você vai aprender tudo e se tornar fluente! É necessário se dedicar e estudar bastante para alcançar esse ponto. Eu, por exemplo, comecei a me dedicar mais ao inglês em 2008 e alcancei a fluência só em 2012! Por isso, é essencial que você não desanime e aprenda com seus erros para acertar cada vez mais. Vai ser um pouquinho complicado para quem tiver dificuldade, mas com muito esforço e dedicação, é possível chegar lá!

Espero que esse post tenha ajudado a todos que não tem conhecimento do inglês e querem um incentivo para começar a aprender a língua ou até mesmo a quem já tem alguma noção do idioma e quer melhorá-lo ainda mais. Caso essas dicas tenham sido úteis para vocês, não deixem de comentar e me falar sobre como está sendo a experiência! Se tiverem alguma sugestão para adicionar, também deixei aí embaixo, para que eu possa fazer um update no post.

Até mais!


07/10/2014

[Resenha] As MAIS



Autor: Patricia Barboza

Editora: Verus

Páginas: 193

Preço: 18,00 na Fnac

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2012











MAIS é a sigla da amizade, formada pela inicial do nome das amigas Mari, Aninha, Ingrid e Susana. As MAIS são alunas do Centro Educacional Machado, no Rio de Janeiro e são inseparáveis. Tanto que resolveram escrever um livro juntas relatando suas aventuras mais marcantes de um ano inteiro. O livro é narrado pelas quatro amigas, cada uma contando uma parte do ano letivo. Mari a pagadora de micos, Aninha a intelectual, Ingrid a romântica e Susana a atleta. Sonhos, frustrações, medos e micos (muitos!). Alegrias, conquistas e amores... Quatro personalidades diferentes, quatro maneiras de tornar a amizade única e inesquecível! Afinal, como diz a Mari, elas são as MAIS legais, as MAIS bonitas, as MAIS inteligentes e também as MAIS “modestas”. Divirta-se com as histórias dessas quatro amigas inseparáveis!


Esse infantojuvenil chegou à minha biblioteca pessoal depois que o comprei em uma feirinha que aconteceu aqui no Centro, no final do mês passado. Quando o localizei em um estande por apenas dez reais, prometi que o levaria comigo. E assim fiz, guardando-o para aliviar a minha ressaca literária. E como eu bem esperava, As MAIS foi uma leitura super despretensiosa.

A capa do livro é muito bem feita, já te chama a atenção de cara e te prende pelos olhos. É impossível não ter vontade de levar pra casa, com todas as cores vibrantes e a diagramação super fofa e chamativa que estão inclusas no trabalho gráfico da obra. Se você for amante de infantojuvenis como eu então, o coração de leitor é roubado na hora! Não teve jeito, eu tive que levar um exemplar comigo. Para quem desconfia e se pergunta sobre o conteúdo, a revisão está impecável e o texto, bem preparado.

As MAIS conta a história de Mari (Maria Rita), Aninha, Ingrid e Suzana. As quatro são amigas muito unidas e estudam no mesmo colégio, além de morar pertinho umas das outras. Estão terminando o oitavo ano quando uma professora lhes dá a ideia de escrever um livro compondo suas memórias do último ano do fundamental (no caso, o nono), deixando um trimestre a cargo de cada amiga. Esse é um volume introdutório - pelo que eu entendi, a partir dos próximos volumes vamos ter a narrativa pelo ponto de vista de uma personagem só - e por isso, vamos começar a descobrir a personalidade de cada uma através das situações que elas vivenciam.

Uma coisa que eu curti muito foi o fato de cada menina ser dona de uma personalidade totalmente diferente, mas ainda assim complementar as outras. Sendo mais precisa, cada uma tem uma habilidade e um gosto diferente. A Mari é a mais engraçada e tende a pagar mais mico do que as outras meninas; a Aninha é super responsável e adora ler; a Ingrid ama filmes de romance e tende a liderar, enquanto a Suzana adora lidar com cosméticos e tem muita afinidade com esportes. Tecnicamente, cada garota se encaixa em um clube diferente, mas a Patricia Barboza conseguiu provar que mesmo tendo suas diferenças, as meninas são grandes amigas e ajudam uma a outra no que for preciso.

Curti bastante essa mensagem passada pela autora, além do contexto familiar, que ficou muito bem bolado dentro do universo das personagens. Outra coisa que também me chamou a atenção foi o seu estilo de escrita, leve e bem fácil de acompanhar, próprio para o público. A relação temporal entre personagem x acontecimento ficou bem bacana de se notar também, pois você pode perceber que todas aquelas coisas que rolaram durante a leitura aconteceram no espaço de um ano, não do dia pra noite. O livro é tão curtinho que parece que tudo se desenrolou de maneira rápida, mas se você parar pra pensar, cada integrante do grupo narra três meses do ano. Essa coerência me deixou feliz e satisfeita ao fechar o livro, uma sacada inteligente da autora.

Outro recurso que foi usado com perspicácia foi o modo com que a Patrícia resgatou alguns filmes e músicas mais antigos e inseriu na realidade das personagens. Além disso, ao mesmo tempo em que ela temperava sua obra com muito bom gosto, aproveitou para dar espaço para seus leitores mais velhinhos, relembrando a época das conversas do MSN e aquele friozinho na barriga que ficava na gente até ~aquela~ pessoa ficar online. Adorei!

Apesar de ter me divertido e dado bastante risada, fiquei meio chateada pela maneira previsível com que algumas coisas aconteceram. Embora eu não faça parte do público-alvo do livro, me senti desanimada ao sacar o final da história de uma ou outra personagem já no comecinho de suas respectivas partes. Podia ter rolado um pouquinho mais de criatividade nessas horas, na minha opinião. Tudo bem que um cliché bem contado fica até legal de se ler, mas ainda assim, achei que a autora podia ter bolado umas cenas mais legais para determinadas passagens.

Como vocês podem ter percebido, esse não foi um livro que me marcou e/ou mudou a minha vida, mas foi um ótimo passatempo - cheguei até a levar comigo para a praia. Se estiverem a fim de uma leitura levinha, divertida e com cheirinho de adolescência, basta encomendar As MAIS que não tem erro! Você vai rir e suspirar da primeira até a última página. Recomendo para leitores de todos os públicos!


06/10/2014

[Promoção] Eu quero ser personagem do novo livro do Maurício Gomyde!



Atenção, atenção! Segura que hoje é dia de promoção!


Como vocês sabem muito bem, eu adoro e dou muita força pro Maurício Gomyde, um autor que está sempre presente nos posts daqui. E hoje é dia de anunciar mais uma promoção em parceria com ele, que vai levar o ganhador a ser personagem de seu novo livro, além de levar um Lev (aquele e-reader da Saraiva) pra casa!

Se animaram? Então se liguem no que vem por aí!

Termos da promoção:

- A promoção escolherá uma pessoa para participar da história do 6º livro do autor Maurício Gomyde, como já feito em duas outras oportunidades (nos livros "Ainda não te disse nada" e "Dias Melhores pra Sempre"). Além disso, a pessoa ainda ganha um LEV de presente.

- O sorteio ocorrerá dia 02/11/2014 - domingo, pelo Random.org.

- A personagem será do sexo feminino e, caso o sorteado seja uma pessoa do sexo masculino, ele poderá dedicar a personagem a alguém (esposa, namorada, amiga, irmã, etc.).

- Após o sorteio, o autor Maurício Gomyde entrará em contato com a ganhadora para uma entrevista (gostos pessoais, musicais, literários, cinematográficos, características físicas e de personalidade) e, assim, conseguir conceber a personagem que fará parte do novo romance.

E para participar, o que tem que fazer?

- O participante deve preencher o formulário abaixo e deixar um comentário nessa postagem, com a frase "Eu quero ser personagem do novo livro do Maurício Gomyde"

- O participante, para ser personagem E ganhar um LEV, deve ser seguidor do Instagram ou do Facebook do Maurício Gomyde.

- Caso queira, a pessoa ainda pode participar em todos os 184 blogs, cujos links estão no site do autor.



Boa sorte a todos!


03/10/2014

Lançamento de A Máquina de Contar Histórias no Rio!



Aconteceu em um sábado, dia 13 de setembro, o tão esperado evento de lançamento de A Máquina de Contar Histórias no Rio de Janeiro. Eu participei da organização e se eu contar o quanto estava esperando por esse dia, vocês não vão acreditar! As meninas estavam super entusiasmadas com a proposta de bombar o evento e como boas fãs do Maurício, fizemos o nosso melhor para tornar aquele dia memorável. E não é que foi mesmo?

O evento aconteceu aqui na Livraria Cultura do Centro, pertinho de onde eu trabalho. Apesar de estar por perto todos os dias, tive receio de me perder (ainda mais no deserto que é o centro da cidade no fim de semana) e fiquei aliviada quando cheguei, me achando a vencedora por ter chegado atrasada no lugar certo. Quando encontrei as meninas só tive que vestir minha camisa de Poderosa, já que o cenário estava quase todo organizadinho e não precisava de muitos retoques. Ajudei a espalhar uns bombons na mesa e encontrar a disposição perfeita para os brindes dos sorteios e pronto, tudo certinho para começar.

Enquanto as pessoas não chegavam, sentamos para bater um papo e descontrair. O que eu mais gosto nos eventos do Maurício é isso: essa descontração total e o clima de família que se instala no lugar. Bem a cara dele, que é super simpático e zen. Não tem como não se soltar e aproveitar o climinha literário quando se fala de lançamento do Maurício Gomyde!

A organização desse lançamento contou com a ajuda de mais sete meninas além de mim. Ano passado, nos intitulamos como as Poderosas do Gomyde, um grupo que sempre está presente em seus eventos e tem prazer de organizar alguns, sempre tietando e dando apoio para o autor (porque ele merece). Se você ainda não sabe quem é o Maurício, procure pelo nome dele na ferramenta de pesquisa do blog e vai achar várias resenhas e posts sobre. Recomendo que o conheçam, pois ele é um autor muito profissional, dono de um coração maior ainda.



Enfim, conforme o pessoal foi chegando, nos ajeitamos atrás dos banners livros e começamos o evento. Cada Poderosa falou sobre um livro do Maurício e ele respondeu a algumas perguntas que preparamos para agitar o evento. Após a apresentação de cada livro, sorteamos alguns brindes entre os presentes (e que brindes, hein?) e teve início a sessão de autógrafos x fotos com o autor, que abraçou muita gente e autografou vários livros.

Naquela tarde, tivemos o prazer de contar com a presença de vários autores, leitores e blogueiros, aos quais agradeço muito por ter participado desse momento com a gente. Depois, partimos para um barzinho e esticamos a conversa, que durou algumas horas até eu ter voltado para casa. Resumindo? A tarde foi muito gostosa e valeu a pena, pois tive a oportunidade de reencontrar e conhecer muitas pessoas, além de compartilhar o amor pelos livros do Maurício com outras fãs que entendem o que eu sinto. Mal posso esperar pelo próximo evento!



Fotos por: Evany Bastos.
Texto por: Natalia Leal.


02/10/2014

[Resenha] Um Caso Perdido



Autor: Colleen Hoover

Editora: Galera Record

Páginas: 384

Preço: 18,90 no Submarino

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2014











Às vezes, descobrir a verdade pode te deixar com menos esperança do que acreditar em mentiras... Em seu último ano de escola, Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.


Quando a Galera Record anunciou o lançamento de Um Caso Perdido, já fiquei doida pra ler. Não só pela fama grandiosa da autora, como também pelo visual atraente da capa e o bad boy que estaria inserido no romance. Porém, eu também estava um pouquinho receosa, já que não costumo gostar tanto de livros que envolvem o passado trágico e cheio de drama dos personagens. Ainda assim, aventureira (e brasileira) que sou, me joguei de cara nas páginas escritas por Colleen Hoover.

Como eu já disse acima, a parte gráfica do livro não me desapontou em nada. O meu exemplar foi editado com muito cuidado pela Galera e exibiu uma capa super clean e um visual interno de igual qualidade. Curti muito o modo com que eles alteraram a capa original do livro (lotada de informação, na minha opinião) e optaram por simplificar o estilo da mesma. Achei um errinho de revisão aqui e ali, mas nada que mereça ser evidenciado. Também bastante a tradução e no geral, achei que a edição ficou impecável e bem trabalhada.

Abrindo o livro, damos de cara com a história de Sky, uma adolescente que foi criada de modo... Diferente. Para começar, ela não tem acesso a qualquer tipo de tecnologia. Isso quer dizer que em seus hábitos não estão incluídos assistir televisão, zapear o celular ou atualizar o perfil do Facebook. Acesso a internet, então? Nem pensar! A vida da nossa protagonista é (quase) totalmente destituída da tecnologia, tudo porque sua mãe adotiva é meio neurótica e acredita que esses aparelhinhos são desnecessários em uma rotina saudável.

Mas esse ano, tudo está prestes a mudar. Sky finalmente conseguiu convencer sua mãe a deixá-la frequentar a escola pública (pasmem: antes ela estudava em casa!) e ter aulas como toda garota normal. Como sua melhor amiga e vizinha está para viajar e não poderá começar essa nova etapa de sua vida ao seu lado, Sky se sente um pouco insegura de entrar nesse novo mundo sem alguém conhecido por perto. E é aí que ela conhece Dean Holder, um rapaz misterioso que guarda mais segredos do que ela pode imaginar.

Quando comecei a ler, esperava um romance leve e uma história simples por trás dele, mas Um Caso Perdido se revelou mais forte e intenso do que eu imaginava. Não se enganem, a trama é pesada sim e contém bastante drama. Até achei o tipo de história bem parecido com a temática padrão do New Adult, mas esse não pode (imagino eu) ser classificado como tal por se passar no cenário escolar e conter personagens mais jovens. Embora a trama em si tenha sido bem desenvolvida e os personagens, bastante fortes e palpáveis, eu não costumo me identificar com esse tipo de história e por isso, a leitura foi um pouco mais lenta pra mim.

Não tenho nada a criticar a respeito da escrita da autora, pelo contrário: ela soube narrar e conduzir sua narrativa muito bem, em primeira pessoa, sob o ponto de vista da personagem principal e com o uso de alguns flashbacks em alguns pontos da narrativa - o que é observável já no início do livro. A trama que ela criou casa bem com o estilo desses grandes romances que a gente vê por aí, mas novamente, como eu não sou chegada, nem me encantei muito pela atmosfera criada por ela.

O que me deixou mais chateada durante a leitura foi isso mesmo: não adianta, não faz o meu tipo. O livro não é ruim, os personagens são bem caracterizados e a história, sem fios soltos. O casal em si tem muita química e eu achei um diferencial enorme a garota não ter tanto pudor em suas relações (e ter uma boa justificativa para isso), mas o livro não me conquistou. Também demorei para ler porque a leitura ficou maçante em alguns pontos. Sendo mais específica, nas partes em que a protagonista ficava descrevendo os músculos e todo o encanto de seu par romântico. Ai gente! Vocês me perdoem, mas eu não tenho mais paciência pra isso, pelo menos por enquanto.

Não sei se é momentâneo ou se eu vou ser azeda assim pro resto da vida, mas por agora eu não estou aguentando essas mocinhas que descrevem o amado cada vez que se encontram com ele. Os diálogos açucarados repleto de amor e paixão então? Uó, pra mim! Apesar disso tudo, acredito que quem é fã de um bom New Adult e curte um Young Adult mais apimentado vai se apaixonar, principalmente pelas surpresas que atiçam o leitor ao final do livro. Mesmo não tendo gostado por gosto pessoal, é uma obra que eu recomendo para quem é fã do gênero, por ser bem escrita e estruturada.


01/10/2014

[Pipoca Encantada] 5 motivos para ir ao cinema uma vez por semana.



Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Hoje eu vim pra falar sobre uma coisa que todo mundo gosta, mas nem todo mundo faz com muita frequência: ir ao cinema. Eu nem tinha me tocado que fazia uma coisa tão boa só uma ou no máximo duas vezes a cada três meses, imaginem! Foi só quando fui experimentar ir toda semana que percebi o quanto ir ao cinema faz a diferença. Vem cá ver o porquê!

1. O ambiente é maravilhoso. Vai, não tem como negar! O escurinho do cinema e as poltronas confortáveis formam um cenário mega relaxante e digno de ser apropriado chamado de segunda casa. Sei lá, eu tenho fé que quando eu casar e tiver a minha casinha, meu marido vai concordar em agregar um cômodo para a nossa sala de cinema pessoal.

2. O ingresso não é caro. Aí você vai e me apedreja com mil exclamações, porque tem cinemas que cobram 20 reais a meia. Pois é galera, mas se vocês pararem pra pesquisar, tem sempre um dia em especial que as redes de cinema reservam para cobrar muito mais barato. Por exemplo, no shopping mais perto da minha casa, a rede é Cinemark e toda segunda-feira a meia sai por 4 reais. Legal, né? Se você for parar pra calcular, 5x4 dá 20, que é um investimento razoável para um dia de cultura por semana.

3. Seu senso crítico vai ficar muito mais aguçado. Eu aposto que vários de vocês não tem ~aquela~ visão crítica em relação ao mundo das telonas. Mas quanto mais filmes você assistir, mais o seu radar crítico vai apitar. Digo por experiência própria: você vai começar a prestar mais atenção nos detalhes técnicos da coisa, como as técnicas de filmagem, cor e o tipo de fala escolhido para os personagens. Isso tudo só faz a experiência ficar mais enriquecedora!

4. Você vai ter uma desculpa para estocar doces. Vamos ser sinceros: todo mundo aqui tem espírito guloso e pre-ci-sa comer alguma coisinha quando vai no cinema. Se você não tem essa necessidade, parabéns, nasceu com um dom. Mas para os que tem, aqui está a dica: depósitos são sempre mais baratos e vendem doces em maior quantidade. Pro preço da bomboniere não pesar no bolso, é só comprar em grande quantidade pra estocar no armário da cozinha e levar na bolsa sempre que for assistir o filme. Mas se você quiser ser mais prático, também vale comprar a Lojas Americanas inteira antes da sessão e dividir o valor entre os amigos. Não tem como fugir, isso é de lei!

5. É mais um programa para fazer com os amigos ou sozinho mesmo. Sabe quando você tá em casa e não aguenta mais ver o ventilador rodar? É só chamar o bairro inteiro pra ir assistir um filminho com você ou se contentar em pegar a bolsa e partir pro shopping. Mas já aviso logo, não tem coisa melhor do que fazer aquela baguncinha com os amigos (ou até mesmo com aquela pessoa especial) no escurinho do cinema.

Eu espero que eu tenha consigo passar tudo o que me faz ter vontade de ir ao cinema toda semana. Não sei se conseguir convencê-los a adotar essa prática, mas realmente espero que dêem uma chance, pois esse programa é tudo de bom.

Até mais!