30/04/2013

[Resultado] Promoção eBook O Rosto que Precede o Sonho



Oi, gente!

Hoje trago para vocês o resultado da Promoção eBook O Rosto que Precede o Sonho, escrito pelo nosso querido - e recentemente indicado ao Codex de Ouro, na categoria Romance com sua obra Ainda Não Te Disse Nada - Maurício Gomyde!

Quero agradecer à todos pela participação e por acompanhar o blog. Sou muito grata à vocês!

E aí? Querem saber quem ganhou? Vamos lá...

a Rafflecopter giveaway

Parabéns, Khrys!

Vou enviar um e-mail para você com o eBook em anexo. Tenha uma boa leitura!

Se você não ganhou dessa vez, fique de olho, pois em breve estarei colocando mais promoções no ar.

Até a próxima!


27/04/2013

[Pipoca Encantada] Mama



Hoje é dia de dizer olá a uma coluna nova do blog. É isso aí! Na Pipoca Encantada, vou falar sobre os filmes que tenho assistido recentemente. Eu sei que o blog é direcionado aos livros, mas filmes também possuem - na maioria das vezes, né? - histórias, roteiros e um processo de produção que vale a pena ser comentado. E é claro que eu não poderia deixar passar uma crítica após ter assistido o tão bem comentado Mama.

Eu sou dessas pessoas que ama terror, mas não tem o costume de assistir filmes do gênero no cinema. Morro de medo mesmo, sempre acho o som muito alto e a tela grande demais para simplesmente tapar os olhos e esconder a visão aterrorizante à minha frente. Mas como para tudo se tem uma primeira vez, resolvi arrastar minha amiga Raquel para ir assistir Mama comigo no cinema, já que nosso grupo de amigos tinha combinado tudo às pressas depois do aniversário de um certo amigo nosso e não conseguimos ir, por conta da super-proteção de nossos pais. Então lá fomos nós, lindas, maravilhosas e morrendo de medo do filme. Só que para minha surpresa, Mama se revelou muito mais do que apenas um filme de terror.

No começo, já somos apresentados às irmãs Lily (Isabelle Nélisse) e Victoria (Megan Charpentier), que são levadas pelo pai em fuga, que acaba de cometer um massacre envolvendo a morte de dois de seus sócios e a da mãe das meninas. Com pretensão de matar suas filhas e logo após cometer suicídio, após ter seu carro capotado, ele leva ambas a uma cabana no meio de uma floresta abastada pela neve. Ele está prestes a enfiar uma bala na nuca da menina mais velha, quando algo acontece e ele é arrastado para longe de sua filha.

Cinco anos depois, as meninas são encontradas e levadas para a cidade, onde ficam sob a custódia do governo por alguns dias a tempo de receber tratamento psicológico até que seu tio por parte de pai (Nikolaj Coster-Waldau) reclame por sua guarda. Sob a condição de que as meninas continuem recebendo o acompanhamento de um determinado psicólogo (Daniel Kash) que não poupa esforços em mostrar que planeja ganhar um certo valor acadêmico com a situação das meninas - você realmente esperava que sobrevivendo na floresta por 5 anos, essa duplinha voltaria em condições socialmente aceitáveis? - as meninas começam a viver com o tio e sua namorada, Annabel (Jessica Chastain).

O grande problema é que parece que as meninas não estão sozinhas. Gravações durante o acompanhamento psicológico mostram que ambas parecem conversar com uma entidade desconhecida, chamada por elas de Mama. O psicólogo tenta arguir que elas teriam sobrevivido criando um amigo imaginário que tivesse a capacidade de alimentá-las, cantar para elas dormirem e conversar com elas. Ele também levanta a suposição de que a irmã mais velha, Victoria, estaria incorporando a personalidade de Mama, mas não é bem por aí.



Apesar de não ser especialista em cinema e não ter um olho crítico para filmes, me empolguei em falar um pouco sobre Mama por ter achado ser um filme realmente bom. As atuações são muito convincentes e você pode ver que em momento algum, as personagens deixam de abandonar suas origens. Desde o começo você já percebe que por ter sido abandonada com um bocado de conhecimento sobre a vida humana, Victoria já possui uma base diferente de sua irmã, Lily, que deixou a sociedade com idade mínima o suficiente para que ela não se lembrasse muito bem de sua vida antes da floresta.

Eu gostei muito mesmo das atuações e sou obrigada a dar destaque às duas meninas, que conseguiram me deixar maravilhada por serem tão novinhas e ainda assim, terem conseguido incorporar suas personagens com excelência. A trilha sonora também ficou muito boa e me fez ficar apreensiva nos momentos em que devia ficar, perdi a conta das vezes em que tampei os ouvidos com as mãos e fechei os olhos, com medo do que viria a seguir.

A filmagem está ótima! A câmera é focalizada nos lugares certos e cenas reproduzidas em sonho são o ponto alto - em minha opinião - do filme, você fica em dúvida se isso está acontecendo ou se a personagem está dormindo... Achei o efeito incrível! Mas o que eu mais gostei em Mama, foi o fato de o filme não ter o intuito de apenas assustar seu público. Mama explora as relações familiares, o abandono, o amor de uma mãe e o psicológico infantil, o que vai muito além do terror. Eu cheguei a chorar no final do filme, de tão tocada que me senti. Gostei muito de ter sentido diversas sensações enquanto assistia o filme, coisa que não acontecia há muito tempo quando ia ao cinema. Mas não se enganem: essa obra cinematográfica pode abordar outros assuntos, mas não deixa de te dar uns bons sustos. Eu cheguei a pular em algumas cenas, tamanho o susto.

Se você quer se assustar, se emocionar e ainda sair do cinema com a sensação de ter gastado bem o seu tempo e dinheiro em uma sala escura, Mama é o filme certo. Recomendo demais, pois ainda estou viciada nessa longa metragem em minha opinião, muito bem produzida.


25/04/2013

[Resenha] As Violetas de Março



Autor: Sarah Jio

Editora: Novo Conceito

Páginas: 300

Preço: 24,90 na Lojas Americanas

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2013











Sinopse: Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar. Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.

Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.

Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.


Esperei muito pelo lançamento desse livro em especial, pois já reservava muitas expectativas quanto à sua história. O fato de a protagonista ser uma escritora e estar se envolvendo com um passado curioso me chamou muito a atenção, logo, confesso que fui com muita sede ao pote. Hoje direi a vocês se fui saciada ou não.

O trabalho da Editora Novo Conceito me satisfez em demasia. Deu pra ver que a editora não economizou na divulgação desse lançamento em particular e em sua diagramação. Eu simplesmente amei a capa - tem tudo a ver com a história do livro - e a diagramação interna, que é fofíssima e super convidativa, tampouco me decepcionei com a revisão ou tradução, o texto está impecável.

O marido a trocou por outra mulher e desde que escreveu seu primeiro livro e este se tornou bestseller, Emily não tem conseguido colocar nada no papel. É nesse estado que a protagonista de As Violetas de Março decide dar um tempo em tudo e aspirar os antigos ares da ilha que tanto amou desde criança. Mas parece que a ilha lhe reserva muito mais do que apenas uma promessa de férias e a possibilidade de um novo amor quando ela descobre um diário da década de 1940 guardado no quarto em que se hospeda.

Devo dizer que a escrita de Sarah Jio me prendeu do começo até o fim. Ainda que a trama não fosse lá essas coisas, eu teria lido o livro em menos de uma semana apenas pelo talento da autora, mas como não é o caso, o terminei em apenas três dias. Além de ser dona de uma escrita maravilhosa e saber criar personagens tão reais quanto o possível, Sarah me presenteou com uma trama envolvente e impossível de ser deixada para trás. Acredito que este tenha sido o melhor livro que eu já li até agora, fica emparelhado com A Seleção. Me apaixonei pelo jeito com que a autora soube desenvolver a trama e resolver os conflitos criados, um por um.

O mistério que rodeia o diário e os habitantes da ilha é instigante e você só se sente razoavelmente aliviado quando chega até a última página do livro. Durante a leitura, me arrepiei, surtei, experimentei a avidez por respostas e ainda me emocionei enquanto acompanhava a trajetória da personagem e o desenrolar do mistério. Apesar de ter achado que no início a autora forçou muito a superação de Emily e sua capacidade de se envolver em novos relacionamentos com tamanha rapidez, deixei isso para lá, pois a história é tão incrível que mínimos detalhes como esse não fazem diferença.

Eu não sei se me encantei mais pela história de Emily ou pela de Esther, dona do diário encontrado por nossa protagonista. Achei que a amarração a qual a autora criou ficou muito bem idealizada e construída, não tem como você se perder entre o passado e o presente, pois a narrativa fica em itálico quando está sob as rédeas de Esther e volta ao normal quando conduzida por Emily. A predominância é de primeira pessoa sob ambos os pontos de vista, com duas personagens cativantes e que conquistam o leitor desde a primeira página.

Não vou me alongar muito nessa resenha, pois posso acabar entregando a história, já que um mínimo detalhe pode comprometer a leitura de vocês. Só posso concluir colocando aqui que nunca me envolvi tanto com um romance quanto em As Violetas de Março, estréia sensacional que ganhou o meu coração de vez.


21/04/2013

[Resenha] Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido



Autor: Deb Caletti

Editora: Novo Conceito

Páginas: 240

Preço: 17,71 no Extra

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2013











Sinopse: É verão no nordeste da cidade de Nine Mile Falls e Ruby McQueen, de 16 anos, comumente conhecida como A Garota Calada, está saindo com o maravilhoso, rico e louco por emoções Travis Becker. No entanto, Ruby está num beco sem saída e percebe que se arrisca cada vez mais quando está com Travis. Em um esforço para manter Ruby ocupada, sua mãe, Ann, a arrasta para o clube de leitura semanal que ela comanda. Quando descobrem que uma das criadoras do clube é a protagonista de uma trágica história de amor que estão lendo, Ann e Ruby planejam um encontro dos amantes de longa data. Contudo, para Ruby essa missão acaba sendo muito mais do que apenas uma viagem...


Ao pegar Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido para ler, eu estava esperando me deparar com uma versão mais adolescente de Belo Desastre. Essa foi a minha primeira experiência com um livro da Deb Caletti e como já havia lido muitas resenhas positivas a respeito de seu primeiro livro publicado pela Novo Conceito no Brasil, Um Lugar para Ficar, já tinha expectativas consideravelmente elevadas para com essa obra.

Eu gostei muito do trabalho da Editora Novo Conceito nessa obra. A diagramação, tanto externa quanto interna, ficou bem legal e os detalhes mais ínfimos me deixaram babando no meu exemplar. Gostei bastante da tradução, mas achei alguns erros de revisão que me incomodaram um bocado, mas como em tantas outras vezes, nada muito grave. Só achei que a editora poderia ter elaborado um kit para essa obra em especial, mas tudo bem.

Ruby McQueen é uma adolescente de dezesseis anos conhecida por ser tímida e não falar com muita gente. Graças a alguns acidentes que a ridicularizaram no passado, ela acabou se contentando com essa identidade e sempre tentou se manter longe do centro de atenções. Mas nesse verão, tudo parece mudar quando ela conhece Travis Becker, um rapaz bonito, rico e que acaba de se mudar para sua cidade, Nine Mile Falls. Porém, Ruby e as pessoas à sua volta começam a perceber que o rapaz só tem a levá-la para o mau caminho e com o objetivo de evitar que sua filha siga por esse rumo, a mãe de Ruby a arrasta para as reuniões do clube Rainhas Caçarolas, um clube de leitura para idosos onde Ruby tem a chance de viver mais aventuras do que imagina.

Bom, acho que já deu pra perceber que nesse livro, Deb Caletti trabalha com três conflitos diferentes. Conflito nº 1, o fato de a protagonista ser muito tímida e recatada; Conflito nº 2, o início da relação complicada de Ruby com Travis; Conflito nº 3, o drama vivido por uma das participantes do clube. Eu acho que essa leitura poderia ter sido uma das minhas favoritas se autora tivesse tido mais perspicácia na hora de trabalhar suas ideias. Não que ela escreva mal, pelo contrário, adorei o jeito com que Deb soube me envolver durante a leitura, com uma escrita gostosíssima de se acompanhar e tudo o mais. Porém, achei que ela não deu a atenção necessária que cada conflito pedia ali.

Ok, vamos por partes. Ao receber a informação de que Ruby era conhecida por "A Garota Calada", eu esperava que ela realmente agisse como tal e na verdade, é o que a gente geralmente espera quando lê esse tipo de coisa. Mas não é o que acontece. Eu não consegui pegar uma linha em que a protagonista parecesse ao menos um pouquinho tímida. Eu tenho amigos tímidos e sei que as pessoas com esse tipo de traço na personalidade tem uma dificuldade enorme de se comunicar com as outras, o que não é o caso de Ruby, não mesmo. Só por isso já chegamos à conclusão de que o primeiro conflito não foi bem explorado.

O segundo conflito exposto pela autora, foi o relacionamento turvo de Travis com Ruby. Uma palavra para definir esse relacionamento seria forçado. Assim em como observei na resenha de Esperando por Você, senti falta de mais detalhes na descrição do garoto-problema em questão. E não para por aí, além de não termos uma descrição mais aprofundada da personalidade de Travis - por que ele é um bad boy, se possui distúrbios psicólogicos, etc - a relação dos dois também não é crível. Eles se conhecem e de repente já estão juntos, fora que até agora eu não consigo acreditar que eles possam ter tido algo real, porque o que a autora me passou simplesmente não funcionou, é muito vago. Como vocês podem perceber, já desconsidero o segundo conflito como algo bem resolvido.

E finalmente, como tudo tem que ter um lado bom, vamos para o terceiro conflito idealizado por Deb Caletti, que foi para mim, o que salvou o livro. Quando a protagonista passa a frequentar as reuniões das Rainhas Caçarolas junto com sua mãe, nós somos apresentados a personagens divertidíssimos e temos acesso a um "q" adicional do livro, que é a trama de uma das integrantes do grupo, personagem que pode ou não ter vivido um romance relacionado a obra que os integrantes do grupo estão lendo. Pra mim, foi aí que o livro engrenou de vez. Eu adorei a trama, o jeito com que ela foi desenvolvida e concluída e a minha conclusão final é que a autora podia ter excluído os dois elementos acima para trabalhar focando apenas nesse romance. Ia mudar a história toda? Sim, mas ficaria algo muito melhor e mais memorável do que essa confusão de conflitos mal-resolvidos e desenvolvimentos falhados que encontramos ao ler Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido.

Se a autora não tivesse vacilado desse jeito, esse romance provavelmente teria sido uma das leituras mais memoráveis de 2013, mas por conta desses fatores que citei aí em cima, acabou não rolando. Todavia, eu continuo recomendando o livro para vocês: se vocês estão a procura de um passatempo gostoso, bem ambientado, com cheirinho de capim, fofocas de cidade pequena e um romance envolvendo a terceira idade (com um gostinho extra de road trip), apostem em Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido, vocês não vão se arrepender. Agora, tenham em mente que é preciso desconsiderar toda aquela premissa garota-tímida-encontra-bad-boy antes disso.


15/04/2013

[Promoção] Minha mãe merece livros!



Olá, leitores!

Nove blogueiras se juntaram para trazer uma mega promoção com o objetivo de premiar dois ganhadores com nove livros! O primeiro sorteado terá direito a escolher cinco livros e o segundo ficará com os quatro restantes. As regras são super simples, é bem fácil de participar!

Espero que curtam e participem da promoção.



Blogs:

Artesão Literária - O Lado Bom da Vida
Blog da Mylloka - Livro surpresa
Cachola Literária - Segredos Revelados
Clicando Livros - Contos de uma Fada
Leitura Entre Amigas - A Arte da Imperfeição
Livrinhos e Eu - Melancia
Livros e Marshmallows - Branca de Neve e o Caçador
Páginas Encantadas - Apegados
Reticências... - À Primeira Vista



Regras:

- Seguir todos os blogs publicamente pelo GFC. Após isso, as outras chances serão liberadas.
- Ter endereço de entrega no Brasil.
- Não nos responsabilizaremos por extravio nos correios, nem por endereço entregue incorretamente.
- A promoção irá ocorrer do dia 15/04 até o dia 15/05.

BOA SORTE para todos! Espero que realmente curtam a promoção e participem bastante!


a Rafflecopter giveaway


10/04/2013

Para ler no ritmo de... I Knew You Were Trouble! #1


Oi, gente!

Para quem não sabe, eu tenho uma ligação muito forte com a música desde pequena. Fui descobrir que tinha vocação para cantar aos sete anos, ao fazer um teste na época obrigatório para o coral da escola, durante a minha primeira aula de música. E quando eu comecei a fazer aulas de ballet, essa paixão só aumentou. Quando finalmente peguei uma noção mínima de ritmo, comecei a coreografar tudo o que ouvia e relacionar músicas famosas a momentos meus. E por que não conciliar a música a outra paixão minha: os livros?

Nessa coluna, escolherei uma determinada canção e relacionarei a ela, livros que tem a ver com sua letra ou ritmo, para que vocês possam de repente, ler o livro enquanto escutam essa música.

Eu acho que muitos de vocês já conhecem a cantora Taylor Swift, estou errada? Um dos meus singles preferidos dela é I Knew You Were Trouble e hoje vou mostrar pra vocês os livros que me fazem lembrar dessa música.



Once upon time
A few mistakes ago
I was in your sights
You got me alone
You found me
You found me
You found me



É verão no nordeste da cidade de Nine Mile Falls e Ruby McQueen, de 16 anos, comumente conhecida como A Garota Calada, está saindo com o maravilhoso, rico e louco por emoções Travis Becker. No entanto, Ruby está num beco sem saída e percebe que se arrisca cada vez mais quando está com Travis. Em um esforço para manter Ruby ocupada, sua mãe, Ann, a arrasta para o clube de leitura semanal que ela comanda. Quando descobrem que uma das criadoras do clube é a protagonista de uma trágica história de amor que estão lendo, Ann e Ruby planejam um encontro dos amantes de longa data. Contudo, para Ruby essa missão acaba sendo muito mais do que apenas uma viagem...


Como não lembrar de Travis Becker e Ruby McQueen ao ouvir a letra de I Knew You Were Trouble? Apesar do casal ser pouco explorado no livro, já dá para perceber que o bad boy consegue meter a protagonista em muitas roubadas. E como no trecho acima, ela - lembra da cena da garagem? - foi pega sozinha.

I knew you were trouble when you walked in
So shame on me now
Flew me to places i'd never been
Till you put me down, oh!
I knew you were trouble when you walked in
So shame on me now
Flew me to places i'd never been
Now i'm lying on the cold hard ground
Oh, oh, trouble, trouble, trouble
Oh, oh, trouble, trouble, trouble




Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.


É impossível deixar de fora dessa lista um dos casais-problema mais conhecidos do mundo literário. Travis e Abby são personagens de personalidade forte que juntos, formam uma bomba relógio ambulante. Desde o início, Abby sabia que Travis lhe traria um grande problema, assim como no refrão da música.

No apologies
He'll never see you cry
Pretend he doesn't know
That he's the reason why
You're drowning, you're drowning, you're drowning




O que você escolheria: O Amor ou a Razão? Maria é bonita, estudiosa, avessa à badalação e tradicional. João é lindo, extrovertido, arrogante e vocalista de uma banda de rock. Ela jamais se aventurou pelos caminhos tortuosos da paixão. Ele já naufragou pelos mares de um amor fulminante. Eles não têm nada em comum. Mas foram feitos um para o outro.






Também não posso deixar de citar um dos meus casais preferidos da literatura nacional: João e Maria. Esses dois me conquistaram desde as primeiras páginas, por terem personalidades muito opostas e seu romance ser classificado como quase-impossível e claro, super problemático. Fazendo jus à letra, João e Maria passaram por poucas e boas antes de finalmente assumirem seu amor um pelo outro.

Oh, oh, trouble, trouble, trouble
Oh, oh, trouble, trouble, trouble


06/04/2013

[Resenha] Dezesseis Luas



Autor: Margaret Stohl e Kami Garcia

Editora: Galera Record

Páginas: 490

Preço: 27,50 na Livraria da Folha

Velocidade da leitura: Rápida - Média - Demorada

Ano: 2011











Sinopse: Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. Eleito pelo Amazon um dos melhores livros de ficção de 2009. Direitos de tradução vendidos para 24 países. Um filme da série está sendo produzido. "Pacote completo: um cenário assustador, uma maldição fatal, reencarnação, feitiços, bruxaria, vudu e personagens que simplesmente prenderão o leitor até o fim..."


Conheci a série Beautiful Creatures através das frequentes indicações da blogueira Marina Moura, antes mesmo do filme ser lançado. Gosto muito do blog da Marina e por confiar nas indicações dela, resolvi seguir essa e comprei o meu exemplar em uma feirinha de livros em julho do ano passado. Louca para conferir antes do filme ser lançado para assistí-lo e fazer as devidas comparações, comecei a leitura de Dezesseis Luas com as expectativas lá em cima. Acontece que não sei se o livro foi uma decepção.

Eu simplesmente amei a capa da obra, mas confesso que a mesma perdeu muitas estrelas na avaliação por conta da editora. Eu fiquei seriamente desapontada com a Galera Record pelo péssimo trabalho de impressão e revisão realizado no meu exemplar. Por várias vezes encontrei erros de impressão, sinalizados pela falta de travessões, acentos e pontos. A revisora me deixou irritadíssima ao deixar passar repetidamente erros simples como a troca da palavra "boca" por "bola". Eu não esperava me deparar com isso, pois gosto muito do trabalho dessa editora em especial, ou seja, fiquei chateada.

Desânimo à parte, a premissa não deixou de me encantar. Ethan é um jovem rapaz que vê o mundo de uma forma diferente que as pessoas normais. Habitante de Gatlin e pertencente à família Wate, ele luta para sobreviver em meio à futilidade da sociedade com que convive. No caso, nossa história é ambientada em um cenário gótico e repleto de tradições relacionadas à história do lugar, sendo que os habitantes são mobilizados constantemente por um grupo de mulheres seguidoras fiéis dos costumes da cidade. Porém, o mundo de Ethan vira de cabeça para baixo quando ele começa a ter sonhos estranhos e incrivelmente reais com uma garota misteriosa e percebe que a mesma é aluna nova em sua escola, sobrinha de um cidadão recluso, a quem muitos temem.

Os personagens de Kami Garcia e Margaret Stohl são maravilhosos! Bato palmas de pé para as duas autoras, que construíram personagens interessantíssimos e com diversas características que me deixaram encantada, tanto que nem tem como eleger os meus favoritos, pois todos são de criação genial. Agora eu entendi porque a série se denomina por Beautiful Creatures: não há outro termo para definí-los, são realmente criaturas lindas, não tem como você não se afeiçoar por pelo menos um deles.

Porém, embora tenham acertado no cenário e nos personagens, achei que as autoras pecaram muito na estrutura da história. Por que? Achei que elas podiam dosar melhor a hora em que cada acontecimento acontece, pois recebi uma carga muito grande de informações de uma vez só. Vamos lá, a atmosfera retratada no livro é pesada, fora que temos aqui um conceito histórico amplo de Gatlin, múltiplos conflitos, criaturas novas e totalmente diferentes... Ou seja, isso sobrecarrega a mente de qualquer um. Eu não sei se quem já leu Dezesseis Luas teve o mesmo problema que eu, mas eu não conseguia avançar mais de quarenta páginas sem ganhar uma bela dor de cabeça. E teria sido fácil terminar a obra se a narrativa das autoras fosse fácil e gostosa, o que não é.

Apesar do livro ser narrado em primeira pessoa, a escrita de Kami Garcia e Margaret Stohl é bastante descritiva, o que não deixa de ser um ponto positivo, pois reforça a grande percepção que nosso protagonista possui, mas também cansa o leitor. É claro que as autoras me prenderam, mas isso não aconteceu por causa da premissa e muito menos por conta do cenário. Me senti presa pela afeição que despertei pelos personagens, que cá pra nós, marquei como o ponto alto do livro. A história em si é boa? Ótima! O final foi bem concluído? Maravilhosamente bem. Mas até chegar lá, tive de resistir muito contra a vontade de abandonar a obra e começar algo mais leve.

Apesar dos pesares, temos como um ponto positivo o fato de o romance não ser o foco do livro. Já que compararam Dezesseis Luas a Crepúsculo, vou fazer o mesmo. Na segunda obra, acontecem muitos conflitos, mas o leitor é puxado diversas vezes para o casal principal: Edward e Bella. Já em Dezesseis Luas, você é desviado do romance para prestar atenção no que está acontecendo além dele. Tá, existem razões plausíveis pelas quais eles devem e não podem ficar juntos, mas isso não é o que te desperta mais atenção, o que fez com que o livro ganhasse pontos extras comigo.

Enfim, acho que já deu pra perceber que Dezesseis Luas tinha tudo para ganhar o meu coração de vez, mas por um errinho aqui e outro ali, acabou não ficando entre os meus favoritos. Não estou tão curiosa para continuar a série, visto que o gancho deixado pelas autoras não me satisfez muito e só não me despeço desse universo porque me apeguei muito à Lena e Ethan. Mas acredito que vai demorar muito para que eu leia o sucessor de Dezesseis Luas, Dezessete Luas. Uma dica para você que quer ler: alterne com um chick-lit.


01/04/2013

Lançamentos da Editora Novo Conceito #4


Oi, gente!

Voltei hoje com mais um post mostrando os lançamentos da Editora Novo Conceito do mês de abril de 2013. Mais uma vez, estou super ansiosa por eles e vocês?


A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra — um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler. Mas Jannon é curioso…



A policial Tessa Leoni matou seu marido, Brian Darby, em legítima defesa. A arma do crime está à vista de todos e os hematomas no corpo de Tessa confirmam a ocorrência. A policial também não fez questão de fugir, ou de arrumar qualquer justificativa para explicar aquele corpo estendido no chão da cozinha, portanto, aparentemente, o que a investigadora D.D.Warren tem à sua frente é o desfecho de uma briga doméstica. Um caso simples. No entanto, ao abrir o inquérito, D. D. terá uma surpresa: este não é o primeiro homicídio de Tessa Leoni e — afinal — onde está a filhinha de seis anos da policial? Será que a policial Leoni realmente atirou em seu marido para matá-lo? Uma mãe seria capaz de prejudicar intencionalmente sua filha? D. D. Warren, a experiente detetive que acredita que desvendar um caso é como mergulhar na vida do criminoso, enfrentará mais uma investigação que a levará a uma busca frenética por uma criança desaparecida enquanto tenta encaixar as peças de um mistério familiar que a levará a quebrar os muros do corporativismo policial.



O Poder da Energia, de Brendon Burchard, nos convida a pensar grande e a transcender as ideias a que nos acostumamos, enquanto, ao mesmo tempo, aprendemos a comandar nossa própria consciência. Convida-nos a uma existência muito mais planejada, onde o controle sobre o prazer e sobre a dor estará em nossas mãos. E como é possível apoderar-se assim da vida? Podemos escolher entre seguir nossos impulsos, ou dirigir a nossa atenção e atividade a um estado mais elevado de motivação. Podemos deixar que a vida nos leve, ou tomar as rédeas de nossa história até que possamos realmente desfrutá-la. Para encontrar um propósito na experiência humana e ultrapassar qualquer circunstância limitadora, O Poder da Energia o levará a se conectar a algo maior que as coisas do dia a dia; algo que vai conduzi-lo do mundano ao mágico, de uma vida inepta à plenitude.



Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.



Meredith e Nina Whiston são tão diferentes quanto duas irmãs podem ser. Uma ficou em casa para cuidar dos filhos e da família. A outra seguiu seus sonhos e viajou o mundo para tornar-se uma fotojornalista famosa. No entanto, com a doença de seu amado pai, as irmãs encontram-se novamente, agora ao lado de sua fria mãe, Anya, que, mesmo nesta situação, não consegue oferecer qualquer conforto às filhas. A verdade é que Anya tem um motivo muito forte para ser assim distante: uma comovente história de amor que se estende por mais de 65 anos entre a gelada Leningrado da Segunda Guerra e o não menos frio Alasca. Para cumprir uma promessa ao pai em seu leito de morte, as irmãs Whiston deverão se esforçar e fazer com que a mãe lhes conte esta extraordinária história. Meredith e Nina vão, finalmente, conhecer o passado secreto de sua mãe e descobrir uma verdade tão terrível que abalará o alicerce de sua família… E mudará tudo o que elas pensam que são. “Difícil não rir um tanto e chorar ainda mais com a história de mãe e filhas que se descobrem no último momento.” – Publishers Weekly A história que sua mãe conta é como nenhuma outra já ouvida por elas antes — uma história de amor cativante e misteriosa que dura mais de sessenta anos e parte da Leningrad congelada e devastada pela guerra até o Alasca, nos dias atuais. A obessão de Nina por esconder a verdade as levará a uma inesperada jornada ao passado de sua mãe, onde descobrirão um segredo tão chocante, que abala a estrutura da família e muda quem elas acreditam ser.