Autor: Alyson Noël
Editora: LeYa
Páginas: 318
Preço: 18,81 no
Extra
Leitura: Rápida - Média - Demorada
Ano: 2012
Sinopse:Daire Santos é uma adolescente de 16 anos, filha de uma maquiadora de Hollywood, que namora estrelas de cinema e viaja com a mãe por todo o mundo. Até que coisas estranhas começam a acontecer com ela: visões com corvos e pessoas brilhantes, o tempo que para de andar, sonhos com um belo menino de olhos azuis-gelo.
Os médicos acham que se trata de um caso psiquiátrico. Sua avó, curandeira respeitada na pequena cidade de Encantamento, Novo México, afirma que pode curá-la com suas ervas e poções. Sem alternativa, Daire vai para uma cidade perdida no meio do nada, longe da mãe, e com a avó que até então não conhecia.
O que parecia ser o fim, no entanto, revela-se o início de uma grande aventura: guiada pela avó, Daire descobre ser uma Buscadora de Almas, descendente de uma linhagem poderosa que, através dos tempos, vem garantindo o equilíbrio entre o bem e o mal tanto no nosso mundo quanto em outros mundos e outras dimensões.
Novamente, me encontro resenhando mais um livro cedido graças à parceria do blog com a
Editora LeYa. Eu estava muito ansiosa para receber esse livro, devido ao kit maravilhoso que vinha junto com ele e as volumosas expectativas que eu reservei especialmente para essa obra. É claro que quando finalmente a tive em mãos, surtei. A diagramação externa não é maravilhosa, como a dos outros, - eu não gostei muito da capa - mas, a interna a supera. A cada capítulo, uma cascata de penas ilustra a página anterior ao começo do mesmo, e como uma boa fã de penas decorativas, não é surpreendente que eu tenha curtido muito. O tamanho da fonte é bem pequeno, o que não atrapalha durante a leitura, já que as páginas são amarelas.
De cara conhecemos Daire, uma adolescente de dezesseis anos que como filha de uma maquiadora de hollywood, é acostumada a encarar a vida corrida ao lado de celebridades e a luta diária contra paparazzi e jornalistas loucos por novas matérias que apimentem seus tablóides. A trama tem início quando ela começa a ter visões perturbadoras e passa a ser alvo de jornalistas curiosos, após sofrer de um surto de loucura em meio a uma praça pública em Marrocos, onde ela acaba agredindo uma celebridade.
Desesperada, sua mãe resolve encaminhá-la a profissionais que possam resolver seu problema, e numa última tentativa de salvar a sanidade de sua filha, a manda para a casa de sua sogra, que diz ter a solução para todos os seus problemas. Daire é então, forçada a se mudar para a cidade de
Encantamento, situada no Novo México, onde luta para se habituar a uma nova vida e descobre mais a respeito de suas origens.
Alyson Noël me encantou com a base histórica que reservou para escrever esse livro. Durante as primeiras cento e cinquenta páginas, você é informado a respeito de tudo sobre a família e de Daire e seus ancestrais. Ela explica todos os propósitos dos seres com os quais trabalha na história e não deixa buracos em nada.
Outra coisa que me impressionou bastante foi a ligação de tudo com a natureza, a maneira com que a autora estabeleceu uma conexão entre o enredo da obra e os elementos naturais. Cada cenário era totalmente crível e bonito, fiquei insana durante a leitura, ao passar por descrições de ambientes que tirariam meu fôlego, caso os visitasse. Uma única coisa que me perturbou bastante enquanto lia, foi o estilo de escrita de Alyson. A autora deixou tudo muito parado. Os acontecimentos tinham tudo para puxar o leitor para a leitura, mas não possuíam o impacto necessário para tal. Isso realmente não me agradou.
Não consegui me identificar com os personagens durante a leitura. Daire é muito mais ou menos, Dace e Cade não me interessam em nada e o mesmo acontece com os demais personagens. Apesar de tudo, se tivesse que escolher, seria
#TeamCade, pois fui mais com a cara dele do que com seu gêmeo. Por vezes quase pude dizer que me afeiçoei a Paloma, mas a autora fez questão de destruir qualquer sentimento que eu teria por ela, com a ajuda de um acontecimento mais pro final do livro.
Também achei o romance contido ali muito vago e sem sentido, em minha opinião, a autora poderia ter dado um toque de realidade a mais no sentimento que o casal conserva. Não dava para sentir o amor que o Dace nutria pela Daire, e vice-versa. Não gostei, e infelizmente, é o máximo que posso comentar por aqui, ou acabarei liberando spoiler para vocês.
Enfim, de todos os livros que li na maratona
LeYa/Lua de Papel, esse se revelou o que menos gostei até agora. Acho que a história ficou bem desenvolvida, teve uma ótima base, mas faltou o impacto, o
tcham que prende o leitor até o final e o faz ansiar pela continuação. Quero sim, ler
Echo, pois não gosto de ler séries pela metade, mas não estou ansiosa. Não é um livro que eu recomende.